Uma falha em Furnas deixou 48% do Distrito Federal sem energia elétrica. A queda afetou o equivalente a 480 mil relógios. De acordo com a comunicação da Companhia Energética de Brasília (CEB), a empresa reduziu as cargas na capital federal por conta de um problema no Sistema Interligado Nacional de Furnas de Samambaia. A suspeita é que um incêndio teria provocado danos em aparelhos que fazem a distribuição da energia. O metrô parou de funcionar por cerca de uma hora, por conta do apagão.
O problema ocorreu por volta de 15h desta sexta-feira (18/9). O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) comunicou a CEB da necessidade de reduzir as cargas. Lago Sul, Plano Piloto, Sudoeste, Cruzeiro, São Sebastião, Paranoá e Sobradinho são algumas das regiões administrativas que ficaram sem energia.
O Operador Nacional de Sistema Elétrica (ONS) confirmou que "ocorreu uma falha no equipamento da subestação de Furnas", mas não soube dizer o que teria acontecido. A partir das 15h30 a falha começou e a organização orientou a CEB a reduzir o fornecimento de energia para evitar danos maiores ao equipamento. Em seguida o fornecimento foi reestabelecido.
A causa do problema ainda não foi identificada. Uma reunião com a ONS, a CEB, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia, tem por objetivo analisar os dados técnicos e chegar a uma conclusão e se necessário, uma solução.
Prejuízo
A Companhia do Metropolitano do DF fechou todas as estações do metrô, que já foram reabertas. Os trens conseguiram chegar até as estações com lentidão e os passageiros foram evacuados e obrigados a pegar ônibus. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, nenhum dos terminais registrou confusão. A decisão de suspender os serviços aconteceu porque a energia dos trilhos está intermitente e poderia danificar as linhas.
No Hospital Universitário de Brasília (HUB) ocorreram vários picos de energia seguidos. O problema foi suficiente para causar transtornos. Um dos elevadores da unidade parou de funcionar e uma pessoa ficou presa. Funcionários do Senado e do Ministério das Relações Exteriores foram liberados.
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