Após reunião entre dirigente da Secretaria de Saúde, o GDF decidiu manter a unidade de pronto atendimento (UPA) de Sobradinho de portas abertas. O Executivo local reconhece problemas em fechar escalas de profissionais para a unidade, mas afirma que nesta noite, há médicos para atenderem à população. A Secretaria de Saúde não divulgou como será feita a redistribuição dos servidores e por quanto tempo o local continuará funcionando.
Hoje, médicos, enfermeiros e auxiliares técnicos temporários deixaram de atuar na rede publica. Atualmente, apenas 19 profissionais (8%) dos 246 da unidade de Sobradinho são concursados. O Correio mostrou há três semanas, as deficiências da UPA, a mais recente do sistema, inaugurada há uma ano.
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A movimentação na sede da secretaria a fim de resolver o imbróglio começou por volta das 13h, quando o secretário de Saúde, Fábio Gondim, pediu um levantamento com informações sobre a disposição dos servidores na rede pública de saúde. Inicialmente, a intenção do titular da pasta era remanejar funcionários.
No início da tarde desta sexta-feira (18/9), os atendimentos na unidade apresentaram falhas. O Executivo local não confirmou a suspensão total dos serviços. Às 16h40 os portões foram fechados. Segundo moradores daquala região administrativa, não havia funcionários na UPA.
O custeio das UPAs é repassado mensalmente pelo Fundo Nacional de Saúde ao Executivo local. A Secretaria de Saúde embolsa R$ 250 mil por cada unidade. Exceto a de Ceilândia, onde o faturamento é maior. Para lá, são financiados R$ 500 mil por ser uma unidade habilitada e qualificada, ou seja, segue todas as padronizações do Ministério da Saúde. Ao todo, 20 médicos atendem uma média de 400 pessoas diariamente nas seis unidades de pronto atendimento.