postado em 21/09/2015 08:05
A crise econômica nacional pode ter dificultado planos de comprar um novo carro ou moto. Em meio à situação, porém, uma maneira de comprar tem feito sucesso. O ramo de consórcios de automóveis apresentou um aumento de 2,5% nas atividades. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), de janeiro a julho deste ano, as vendas totalizaram R$ 1,21 milhão de novas cotas, comparadas a R$ 1,18 milhão do mesmo período de 2014. O sistema é regulamentado pela Lei Federal n; 11.795 de 2008, que o adequou ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). A opção apresenta vantagens, entretanto, é fundamental observar algumas características na hora da adesão para se fazer um bom negócio.
O corretor de imóveis Warley Sagres, 28 anos, foi contemplado há um ano em um consórcio de veículos. Ele pagou as prestações por 11 meses e ganhou a carta após o sorteio, sem dar lance. A oportunidade garantiu um novo um Hyundai Azera. Antes de adquirir o produto, ele fez pesquisas em diferentes empresas. ;Não tive dificuldades. Somente depois que fui contemplado, tive de apresentar algumas documentações;, lembra. Segundo ele, os valores das prestações e o preço final que pagou são as vantagens do sistema. ;Eu não queria fazer um financiamento em razão dos altos juros. Se eu adquirisse normalmente, pagaria uma mensalidade elevada para o meu orçamento;.
O aumento no número de contas adquiridas deve-se ao conhecimento e à educação financeira adquiridos pela população nos últimos anos, segundo o presidente da regional centro-oeste da Abac, Alexandre Luís dos Santos. O consumidor tem redobrado a atenção com os compromissos financeiros de médio e longo prazos. As altas taxas de juros de financiamento e a ausências desses índices nos consórcios têm atraído mais consumidores. ;É um produto que não vai deixar a pessoa quebrada de uma hora para outra, porque é algo programado com um valor menor;, aponta.
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