Vera Batista
postado em 23/09/2015 09:06
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O Dia Nacional de Mobilização dos Servidores Públicos Federal começou com confronto entre a Polícia Militar e manifestantes. Além de funcionários públicos de várias categorias, representantes de movimentos ligados aos sem-teto, que pedem por moradia, participam do ato. Eles invadiram o Ministério da Fazenda, no Bloco P, e foram retirados do local com spray de pimenta que, segundo eles, teria sido jogado por policiais militares.
O Dia Nacional de Mobilização dos Servidores Públicos Federal começou com confronto entre a Polícia Militar e manifestantes. Além de funcionários públicos de várias categorias, representantes de movimentos ligados aos sem-teto, que pedem por moradia, participam do ato. Eles invadiram o Ministério da Fazenda, no Bloco P, e foram retirados do local com spray de pimenta que, segundo eles, teria sido jogado por policiais militares.
Segundo informações da Polícia Militar, o spray foi disparado por seguranças do ministério e não pela PM. Trinta profissionais fazem a segurança do local. Eles calculam que cerca de 200 pessoas participem da mobilização.
O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo, justificou a entrada no prédio sob a alegação de que o grupo entregaria um documento ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, contra o ajuste fiscal.
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Mais cedo, um café da manhã de delegados da Polícia Federal marcou o início da mobilização. Cerca de 50 profissionais participaram do ato em frente ao edifício sede da corporação, conhecido como Máscara Negra, no Setor de Autarquias Sul. À tarde, está prevista uma assembleia na sede da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), no Lago Sul. Uma comissão que representa o grupo irá se juntar aos demais servidores na Esplanada dos Ministérios.
Os servidores reivindicam, entre outras coisas, melhores condições de trabalho, autonomia administrativa e financeira da Polícia Federal. Eles também estão contra o pacote de ajustes fiscais do Governo Federal, que congelou o ajuste de salários, que deveriam ser pagos em janeiro de 2016 e têm previsão de pagamento para agosto de 2016.
O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal no DF, Luciano Soares Leiro, esclareceu que a categoria não pode fazer greve, por isso optou por uma ;pequena paralisação; contra para pacote, considerado por eles como ;prejudicial;.
;O governo concedeu um aumento de 21,3%, que seria dado da seguinte forma: 10,8%, em janeiro de 2016, e 10,8%, em janeiro de 2017. Mas, no pacote do governo, esse aumento foi postergado para agosto. Os servidores estão revoltaram e não aceitam isso. Além disso, extinguiram o concurso público e o abono permanência;, revelou Leiro.
O abono permanência nada mais é um benefício de 11% a mais no salário dos servidores que optarem por permanecerem na ativa, mas que tenham cumprido os requisitos da aposentadoria.