Cidades

Parte lateral do supermercado Tatico é derrubada, em 1º dia de operação

Segundo informações da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), a previsão é de derrubar 3,5 mil m² de estrutura, em área pública

postado em 23/09/2015 11:40
A parte lateral do supermercado foi derrubada. Ele está fechado desde sábado (19/9)
Parte lateral do supermercado Tatico, em Ceilândia Centro, foi derrubada na manhã desta quarta-feira (23/9), em cumprimento de uma decisão judicial de 1998. Os representantes do estabelecimento tinham uma liminar, que perdeu a validade em julho.
Duzentos e vinte servidores de 17 órgãos participam da operação, que tem previsão de se estender até as 15h de hoje. Ela será retomada na manhã desta quinta-feira (24/9) e deve durar até a próxima terça-feira (28/9), até que toda a área seja demolida.
O supermercado fechou as portas neste sábado (19/9). Desde então, são retiradas as mercadorias do local, mas ainda há produtos dentro do prédio. Não houve resistência. Segundo informações da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), a estrutura a ser derrubada tem 3,5 mil m;, localizada em área pública.


A presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, informou que servidores do órgão também fazem a retirada de equipamentos do local, por determinação da Justiça. "Têm objetos muito pesados, como balcões frigoríficos. E isso gera uma dificuldade para que a operação seja rápida", mencionou. "Nós acionamos o proprietário. Não foi uma operação surpresa. Informamos que não tínhamos mais o que fazer e ele (proprietário) reitou o que achou mais importante", completou.
Ao todo, o grupo foi autuado 54 vezes desde 2004. As ações eram para desocupação do espaço, que não tem licença de funcionamento, multas e ordens de demolição. Em 21 de julho, o estabelecimento desafiou a Justiça e manteve as portas abertas. Segundo os funcionários, cerca de 200 pessoas trabalhavam no local.
Ainda segundo Bruna, a Justiça não deu espaço para negociações com o proprietário do estabelecimento em função dos vários descumprimentos de decisões judiciais. A reportagem do Correio Braziliense ligou para algumas unidades do Tatico em busca do contato dos advogdos da empresa, mas não obteve resposta.

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