postado em 24/09/2015 10:54
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Mais de 3 mil servidores públicos, que fazem parte dos quadros do Governo do Distrito Federal (GDF), se reuniram na Praça do Buriti para assembleia geral de diversos segmentos nesta quinta-feira (24/9). Em várias ocasiões, eles bloquearam faixas do Eixo Monumental, principalmente, em frente ao Palácio do Buriti, e impediram a passagem de veículos, causando congestionamento nas imediações. O trânsito precisou ser desviado para a via marginal após o Estádio Nacional de Brasília.
Por volta de 12h40, o grupo chegou à Câmara Legislativa do DF (CLDF), onde estão no momento. Eles caminharam até o local e também bloquearam o sentido Rodoviária do Plano Piloto, mas, minutos depois, liberaram o trânsito. Cerca de 300 servidores serão recebidos no Plenário da Casa. Nesta tarde, o governador Rodrigo Rollemberg convocou coletiva de imprensa para informar sobre medidas para garantir o pagamento dos servidores.
Mais cedo, uma votação demonstrou que os manifestantes estão favoráveis à greve geral a partir do dia 7 de outubro. Representantes dos sindicatos chegaram a se reunir com secretários do governo para tentar chegar a um acordo, sem sucesso. Entre as pastas presentes estavam: Secretaria de Fazenda, Casa Civil e Gestão Administrativa.
Os servidores se mobilizaram contra o pacote de medidas anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg na semana passada, que prevê, entre outras coisas, suspensão no reajuste dos salários das categorias. Aproximadamente 300 policiais militares fazem a segurança do ato.
A diretora do Sindicato dos Metroviários do DF, Viviane Aguiar, afirmou que o principal pleito da categoria, que participa da mobilização, é a convocação dos aprovados em concursos. Ela sugere ainda uma redução nas passagens do transporte no sentido de gerar economia para os cofres públicos. ;Seria gasto menos dinheiro na contratação de terceirizados. Além disso, o metrô tem que ser um transporte social acessível;, justificou.
Cerca de 200 servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também aderiram à greve. Segundo o enfermeiro Adriano Limírio, a categoria tem reivindicações semelhantes às dos servidores de saúde, como pagamento de horas extras e redução na jornada de trabalho.
Cerca de 200 servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também aderiram à greve. Segundo o enfermeiro Adriano Limírio, a categoria tem reivindicações semelhantes às dos servidores de saúde, como pagamento de horas extras e redução na jornada de trabalho.
Serviços afetados
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Com a paralisação dos servidores, vários serviços ficaram prejudicados, entre eles, atendimentos em centros de saúde, em Unidades de Pronto Atendimento, no Procon-DF e no Na Hora.