Ana Maria Campos
postado em 24/09/2015 12:02
Responsável por administrar os presídios do Distrito Federal durante o governo de Agnelo Queiroz, o delegado João Feitosa é acusado pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) de exigir R$ 1 milhão em troca de não promover o indiciamento do dono de um supermercado investigado por sonegação fiscal.
A denúncia, dos promotores do Núcleo de Investigação e Controle da Atividade Policial (NCAP), foi recebida pela 2; Vara Criminal do Gama e o processo começou a tramitar.
Feitosa exerceu o cargo de subsecretário do Sistema Penitenciário no período em que políticos como José Dirceu, Marcos Valério e Luiz Estevão passaram pela Papuda. Na época dos fatos narrados na denúncia, junho de 2009, ele atuava como agente na Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária (DOT).
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Na ação, o delegado João Feitosa negou participação no crime de concussão descrito na denúncia. A acusação foi feita em depoimento prestado pela suposta vítima, Manoel Teodorio Frota, um dos donos do supermercado Super Frota.
A suposta vítima acreditava que Feitosa era delegado. Em depoimentos, ele disse que, temendo represálias, sugeriu ao advogado para não se negar a pagar o valor. A quebra do sigilo telefônico mostrou que João Feitosa fez ligações ao advogado cobrando a quantia.
No recebimento da denúncia, o juiz Eurípedes da Silva ressaltou que nessa fase do processo em dúvida, a ação deve tramitar em benefício da sociedade para esclarecimento da ocorrência do eventual crime. Não significa, no entanto, condenação.
A denúncia, dos promotores do Núcleo de Investigação e Controle da Atividade Policial (NCAP), foi recebida pela 2; Vara Criminal do Gama e o processo começou a tramitar.
Feitosa exerceu o cargo de subsecretário do Sistema Penitenciário no período em que políticos como José Dirceu, Marcos Valério e Luiz Estevão passaram pela Papuda. Na época dos fatos narrados na denúncia, junho de 2009, ele atuava como agente na Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária (DOT).
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Na ação, o delegado João Feitosa negou participação no crime de concussão descrito na denúncia. A acusação foi feita em depoimento prestado pela suposta vítima, Manoel Teodorio Frota, um dos donos do supermercado Super Frota.
A suposta vítima acreditava que Feitosa era delegado. Em depoimentos, ele disse que, temendo represálias, sugeriu ao advogado para não se negar a pagar o valor. A quebra do sigilo telefônico mostrou que João Feitosa fez ligações ao advogado cobrando a quantia.
No recebimento da denúncia, o juiz Eurípedes da Silva ressaltou que nessa fase do processo em dúvida, a ação deve tramitar em benefício da sociedade para esclarecimento da ocorrência do eventual crime. Não significa, no entanto, condenação.
João Feitosa disse ao Correio que a denúncia não tem qualquer fundamento. Ele sustenta que na época era agente de polícia e não delegado. Por isso, não teria poder para impedir uma investigação contra o supermercado que era investigado por sonegação fiscal. Ele afirmou acreditar que os depoimentos serão desqualificados pela Justiça porque contêm contradições.