Cidades

Votação na CLDF causa confusão entre professores e funcionários da Saúde

Integrantes das categorias brigaram por vagas para assistir a sessão que votará o uso do Fundo de Previdência de servidores do DF

Isa Stacciarini
postado em 29/09/2015 14:49

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A votação da liberação do superavit do Iprev causou confusão na entrada da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O incidente aconteceu por volta de 14h40 desta terça-feira (29/09). Cerca de 400 pessoas, entre professores e filiados do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (Sindsaúde) que não tinham senha para assistir a votação se empurraram na tentativa de forçar a entrada da casa.

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[SAIBAMAIS]O número de vagas no plenário é de 350. Segurança da CLDF distribuíram senhas equivalentes ao número de lugares para filiados de seis sindicatos que acompanhariam a votação. A escassez de cadeiras causou insatisfação a quem ficou de fora. No empurra-empurra, parte dos professores furaram o bloqueio e entraram à força na casa. Seguranças e policiais legislativos tiveram que fechar a porta do órgão por alguns minutos enquanto a multidão se acalmava. Um servidor da educação tentou quebrar a porta e foi parado por seguranças. A Polícia Militar pediu reforços.

Manobra econômica

Os distritais já fecharam acordo para votar e aprovar o projeto que autoriza o GDF a utilizar recursos do Instituto de Previdência dos Servidores do DF ; medida indispensável ao pagamento em dia dos salários de setembro. Além dele, devem passar hoje as propostas que aumentam o ICMS de bebidas alcoólicas e fumo, o que pode aumentar em R$ 280 milhões a arrecadação.

Apesar da resistência de sindicatos e de servidores, que temem o comprometimento da aposentadoria no futuro, o governo negociou com o funcionalismo a aprovação do texto. ;A gente sabe que falar em aposentadoria deixa as pessoas preocupadas. Mas temos repassado todas as informações para tranquilizar os servidores e mostrar que não há nenhum risco à aposentadoria. Além disso, a medida é indispensável para o pagamento dos salários até o fim do ano;, explica o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Alexandre Lopes.

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