Otávio Augusto
postado em 01/10/2015 11:25
A partir de janeiro do próximo ano, a pediatria do Hospital de Base será gerenciada por uma organização social (OS), ou seja, deixará de ser responsabilidade do governo. Até dezembro de 2016, todos os serviços da especialidade passam para o segundo bloco do Hospital da Criança de Brasília (HCB), que está em obras. Esse é o primeiro passo para a entrada do novo modelo de gestão da saúde. O governador Rodrigo Rollemberg anunciou que a intenção é otimizar a oferta de serviços. Segundo o socialista, as entidades interessadas em administrar os hospitais estão se credenciando. Ontem, tomaram posse 92 dos 146 profissionais de saúde aprovados no último concurso. A desistência foi de 36%. Para as unidades de pronto atendimento (UPAs) continuarem funcionando, o GDF pagará horas extras para até 200 médicos que cumprem 20 horas (leia matéria abaixo).
O chefe do Executivo local defendeu a participação das OS na administração pública. Como o Correio adiantou na edição de terça-feira, a intenção do governo é repassar o controle dos hospitais públicos para organizações sociais, entidades filantrópicas e até mesmo faculdades. ;Vamos enviar o projeto de lei em algumas semanas para a Câmara Legislativa. Queremos ampliar e melhorar a oferta dos serviços. Temos que avaliar as possibilidades sem preconceito;, afirmou Rollemberg. Para ampliar o número hospitais do DF administrados por terceiros, o governo precisa da aprovação dos distritais.
Organizações sociais assumiram o controle de unidades de saúde em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, entre outros estados. Na capital federal, o Hospital da Criança, gerido pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (ICIPE), é um dos exemplos. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) é de responsabilidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). ;Temos que pensar a gestão pública com alternativas de administração que melhorem e facilitem o acesso aos serviços públicos. Estamos estudando, por exemplo, se a atuação das OSs será dividida em unidades ou regiões;, concluiu o governador.
Troca de gestão
Até o fechamento total da pediatria do Hospital de Base, servidores do Hospital da Criança vão trabalhar nas instalações do HBDF. A compra emergencial de equipamentos não está descartada. ;A transição vai ocorrer com segurança. Primeiro, será a gestão; depois, o endereço. Até lá, faremos ajustes na equipe e nas instalações;, ressaltou Newton Alarcão, presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). As equipes do HCB passarão a gerenciar a administração de escalas e de leitos.
O chefe do Executivo local defendeu a participação das OS na administração pública. Como o Correio adiantou na edição de terça-feira, a intenção do governo é repassar o controle dos hospitais públicos para organizações sociais, entidades filantrópicas e até mesmo faculdades. ;Vamos enviar o projeto de lei em algumas semanas para a Câmara Legislativa. Queremos ampliar e melhorar a oferta dos serviços. Temos que avaliar as possibilidades sem preconceito;, afirmou Rollemberg. Para ampliar o número hospitais do DF administrados por terceiros, o governo precisa da aprovação dos distritais.
Organizações sociais assumiram o controle de unidades de saúde em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, entre outros estados. Na capital federal, o Hospital da Criança, gerido pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (ICIPE), é um dos exemplos. O Hospital Universitário de Brasília (HUB) é de responsabilidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). ;Temos que pensar a gestão pública com alternativas de administração que melhorem e facilitem o acesso aos serviços públicos. Estamos estudando, por exemplo, se a atuação das OSs será dividida em unidades ou regiões;, concluiu o governador.
Troca de gestão
Até o fechamento total da pediatria do Hospital de Base, servidores do Hospital da Criança vão trabalhar nas instalações do HBDF. A compra emergencial de equipamentos não está descartada. ;A transição vai ocorrer com segurança. Primeiro, será a gestão; depois, o endereço. Até lá, faremos ajustes na equipe e nas instalações;, ressaltou Newton Alarcão, presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). As equipes do HCB passarão a gerenciar a administração de escalas e de leitos.