Otávio Augusto
postado em 05/10/2015 13:54
Após pagar fiança de R$ 2 mil na sexta-feira (2/10), o chinês Wu Zhaoxiao, 47 anos, conhecido como Xiao, está solto. Ele é suspeito de operar um esquema compra e venda de óculos, tênis e relógios contrabandeados. Nesta segunda-feira (5/10) ele almoçou com outras duas pessoas em um restaurante popular da quadra 105 do Sudoeste.
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Segundo a delegada-chefe da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Trilateral (DCPIM), Mônica Ferreira, o pagamento da fiança foi realizado à Justiça. "Continuamos monitorando, mas as penas brandas facilitam o retorno deles ao mercado", disse. As outras 13 pessoas presas na ocasião também foram liberadas após pagamento de fiança à 1; Vara Criminal do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT).
Em 29 de setembro a Polícia Civil do Distrito Federal fechou 16 bancas e dois depósitos clandestinos de produtos falsificados e sem notas fiscais na Feira dos Importados do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A DCPIM investigou o chefe da organização por dois meses. Durante a operação, os agentes recolheram um caminhão de produtos falsificados e sem nota fiscal.
Entenda o caso
Depósitos clandestinos sobre lojas dos blocos A e C eram utilizados para armazenar os itens. Xiao, que está no Brasil há 14 anos, é dono de três bancas na feira. Uma delas, no corredor principal, o aluguel chega a R$ 8 mil. Em julho, o chinês foi preso por pirataria, mas foi liberado após pagar R$ 2 mil de fiança ; o mesmo que ocorreu agora. Ao todo, Xiao já foi preso três vezes.
Os investigadores da polícia apuram se ele tem envolvimento com casos de extorsão de famílias chinesas que vieram trabalhar no Brasil. Segundo a Polícia Civil, ele fatura R$ 90 mil por mês e possui vários imóveis no DF. ;Quando o prendemos, ele tentou justificar que as bancas eram da esposa dele;, conta a chefe da operação. Os adesivos de marcas internacionais chamaram a atenção dos policiais. ;Agora eles só colam o nome da marca no ato da venda. Isso é para evitar responder pelo crime de violação de direito de marca;, esclarece Mônica.
Ao todo, 27 policiais civis, 60 policiais militares, além de 24 agentes da Subsecretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e 11 auditores da Receita Federal realizam a vistoria. De acordo com Mônica Ferreira, os comerciantes não pagavam nenhum tipo de impostos. ;Muitos produtos não são falsificados, mas não tem procedência legal. Eles afirmam que trouxeram da China, mas não tem nenhum tipo documento ou nota fiscal que comprove isso, detalhou. Na tarde de ontem, representantes da Embaixada da China estiveram na DCPIM a fim de ter mais detalhes da operação que prendeu somente chineses.
As investigações continuam. Os suspeitos vão respondem por pirataria, crime contra o consumidor, sonegação de impostos e contrabando. Se condenados, eles podem pegar até cinco anos de prisão. Os produtos serão entregues a Receita do Distrito Federal, para avaliação, tributação e aplicação de multas.
Entenda o caso
Depósitos clandestinos sobre lojas dos blocos A e C eram utilizados para armazenar os itens. Xiao, que está no Brasil há 14 anos, é dono de três bancas na feira. Uma delas, no corredor principal, o aluguel chega a R$ 8 mil. Em julho, o chinês foi preso por pirataria, mas foi liberado após pagar R$ 2 mil de fiança ; o mesmo que ocorreu agora. Ao todo, Xiao já foi preso três vezes.
Os investigadores da polícia apuram se ele tem envolvimento com casos de extorsão de famílias chinesas que vieram trabalhar no Brasil. Segundo a Polícia Civil, ele fatura R$ 90 mil por mês e possui vários imóveis no DF. ;Quando o prendemos, ele tentou justificar que as bancas eram da esposa dele;, conta a chefe da operação. Os adesivos de marcas internacionais chamaram a atenção dos policiais. ;Agora eles só colam o nome da marca no ato da venda. Isso é para evitar responder pelo crime de violação de direito de marca;, esclarece Mônica.
Ao todo, 27 policiais civis, 60 policiais militares, além de 24 agentes da Subsecretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e 11 auditores da Receita Federal realizam a vistoria. De acordo com Mônica Ferreira, os comerciantes não pagavam nenhum tipo de impostos. ;Muitos produtos não são falsificados, mas não tem procedência legal. Eles afirmam que trouxeram da China, mas não tem nenhum tipo documento ou nota fiscal que comprove isso, detalhou. Na tarde de ontem, representantes da Embaixada da China estiveram na DCPIM a fim de ter mais detalhes da operação que prendeu somente chineses.
As investigações continuam. Os suspeitos vão respondem por pirataria, crime contra o consumidor, sonegação de impostos e contrabando. Se condenados, eles podem pegar até cinco anos de prisão. Os produtos serão entregues a Receita do Distrito Federal, para avaliação, tributação e aplicação de multas.