Cidades

Após anúncio de corte de ponto servidores da saúde endurecem greve

A categoria votou por manter a paralisação inclusive com a interdição de lavanderias, laboratórios e outras áreas essenciais das unidades de saúde. Decisão contraria ordem judicial

Isa Stacciarini
postado em 13/10/2015 10:45
Em assembleia na manhã desta terça-feira (13/10) servidores da saúde decidiram radicalizar a greve mesmo com o anúncio do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), em cortar o ponto dos trabalhadores que insistirem no movimento. Durante reunião que aconteceu dentro do ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal a categoria votou por manter a paralisação inclusive com a interdição de lavanderias, laboratórios e outras áreas essenciais das unidades de saúde. A ação vai contra a decisão da Justiça que determinou a volta imediata dos servidores ao trabalho sob risco de multa diária de R$ 100 mil.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF) vai organizar comissões para fazer o fechamento desses serviços. O Governo do Distrito Federal (GDF) confirmou que os órgãos onde os servidores estão lotados estão autorizados a controlar a presença dos trabalhadores. Os faltosos poderão ter os dias descontados. Segundo a presidente da entidade, Marli Rodrigues, os servidores optaram pelo enfrentamento contra o governo. "Ainda não recebemos a notificação da Justiça", alega.

Depois da assembleia trabalhadores saíram em passeata com carro de som em volta do hospital. De acordo com a Polícia Militar, 500 pessoas participam da carreata. Eles fizeram uma corrente em frente ao pronto socorro como ato simbólico. A categoria marcou uma nova assembléia para quinta-feira (15/10), mas ainda não definiu o horário.

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