Manifestantes ligados a movimentos sociais de campo ocupam o Ministério das Cidades desde as 6h desta terça-feira (20/10). Eles reivindicam retomada de investimentos do Minha Casa, Minha Vida para resolver o déficit de 35 mil unidades. Segundo a organização, 1.200 manifestantes ocupam o local, mas a Polícia Militar afirma que são cerca de 300 pessoas.
O grupo está no hall de entrada do subsolo e impede a entrada de servidores. Eles pedem para falar com o ministro Gilberto Kassab e todos estão preparados para ficar no local por tempo indeterminado. Em frente ao ministério, estão presentes membros do Movimento Sem Terra (MST), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf) e outras.
Os movimentos sociais pedem a ampliação dos recursos destinados para o financiamento de cada unidade habitacional. O valor está em R$ 30.500 para a região norte e R$ 28.500 para as demais regiões. David Wilkerson, integrante da CONTAG, pede o aumento desse valor para R$ 40 mil, no norte, e para as demais R$ 36.600. ;A moradia é um direito do trabalhador do campo e isto tem que ser oferecido pelos programas governamentais. Não é só por que estamos no meio rural que temos que ter subsídios menores;, alega o manifestante.
Na pauta de revindicações, ainda está a contratação de 35 mil unidades para o campo, a ampliação dos repasses destinados para a reforma da habitação rural e que o governo passe a incluir mais trabalhadores de campo em programas como o Minha Casa Minha vida.