Isa Stacciarini
postado em 27/10/2015 07:50
Enquanto os conflitos permancem nas ruas, o grupo de trabalho criado pelo GDF tem até o dia 10 de novembro para apresentar o relatório final favorável ou não à regulamentação do serviço Uber no Distrito Federal. O Buriti ouviu representantes de taxistas e do aplicativo, de cooperativas, da sociedade civil organizada e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A equipe foi criada depois do veto do governador ao Projeto de Lei n; 282/2015, em agosto, que proibia a circulação dos carros executivos.
[SAIBAMAIS]Hoje, às 14h30, a Câmara dos Deputados recebe uma audiência pública com o intuito de discutir a regulamentação dos aplicativos de transporte individual. No fim de semana, taxistas agrediram um profissional do Uber.
O secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, explicou que 95% do trabalho está encaminhado. ;O nosso papel será fazer a mediação para que não haja prejuízo para ninguém. Respeitamos e queremos reconhecer alguns fatos que são próprios dos novos tempos, como a possibilidade de fazer comércio via aplicativo de celular. E temos o desafio de conciliar a atividade com a dos taxistas, para que ela não desapareça;, defendeu.
No Senado Federal, tramita a proposta que regulamenta o Uber no Brasil. A previsão é de que até o fim da semana o relator do Projeto de Lei n; 530/2015, senador José Antônio Reguffe (PDT-DF), apresente o documento à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Agressão
A rixa entre taxistas e motoristas de Uber chegou ao ápice com a agressão brutal ao condutor Alexandre Rodrigues de Almeida, 37 anos, no Setor Hoteleiro Norte, no domingo. O profissional afirmou que não vai parar de trabalhar. ;Ainda nem cheguei a ver meu carro depois disso, mas não vou recuar;, decidiu. ;Eu só quero que a população proteste para que a gente continue trabalhando. Agora, sou considerado um mártir porque tomei paulada, mas é uma luta de todos.;
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.