Cidades

Servidores da saúde mantêm greve até analisarem proposta do GDF

Sindicatos do setor se reuniram com o secretário da Civil e Relações Institucionais e Sociais, Sérgio Sampaio, que reafirmou que os reajustes serão pagos em outubro de 2016

postado em 28/10/2015 13:51
Servidores da saúde decidiram por manter a greve das 32 categorias durante uma assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (21/10). A categoria está com uma nova reunião agendada para quinta-feira (28/10), onde será analisada a proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal para o fim do movimento. Sindicatos do setor se reuniram com o secretário da Civil e Relações Institucionais e Sociais, Sérgio Sampaio, que reafirmou que os reajustes serão pagos em outubro de 2016.

Para a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde (Sindsaúde-DF), Marli Rodrigues, o governo receber a categoria para apresentar uma proposta sinaliza um avanço nas negociações. "Até então, nada de forma tinha sido apresentado as categorias. Isso significa que o movimento está surtindo efeito. O que não queremos é que os servidores fiquem prejudicados", afirmou. Em greve desde o dia 8 de novembro, os profissionais das 32 categorias da saúde são contra a proposta do governo não pagar o reajuste salariais.
Na noite desta terça-feira (27/10), o GDF enviou uma primeira proposta para os sindicatos que questionaram o teor do documento. Por esse motivo, eles foram recebidos pelo governo. Na proposta, o governo manteve a multa diária de R$ 300 mil estabelecida pela Justiça. O documento também sinaliza que os profissionais terão de repor os dias não trabalhados.
Apesar da Justiça considerar a greve ilegal, a categoria que tem cerca de 30 mil servidores, entre médicos, técnicos, auxiliares, especialistas em saúde e odontologistas promete endurecer o movimento caso não houver uma proposta satisfatória para a categoria. "As propostas apresentadas hoje (quarta-feira) não beneficiam todas as categorias. A nossa intenção é continuar com o movimento e se possível radicalizar mais o movimento. Isso significa que naquelas unidades onde está havendo atendimento, mesmo que mínimo será mais reduzido ainda", afirmou João Cardoso, presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF).

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