[FOTO5]Após uma noite de intensa repressão policial contra professores na última quarta-feira (29/10), o movimento grevista voltou a se reunir para reivindicar o pagamento da terceira parcela do reajuste que estava previsto para setembro. Cerca de 400 pessoas saíram do centro de Taguatinga até residência oficial do governador, em Águas Claras, fechando uma das vias da EPTG. Eles fazem um ato de repúdio contra o GDF no local. Um bloqueio policial está posicionado na entrada.
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De acordo com Denivaldo Alves do Nascimento, secretário-geral do Sindicado dos Trabalhadores em Educação do Distrito Federal (Sae-DF), a intenção é que o ato desta quinta-feira (29/10) seja pacífico. ;O governo está com um aparato policial todo montado. Não queremos nos envolver com violência.; Os professores estão parados desde o dia 15 de outubro.
[SAIBAMAIS]Rosilene Correa, diretora do Sindicado dos Professores no DF (Sinpro-DF), afirmou que, após a ação policial desta quarta, escolas que não haviam aderido ao movimento fecharam as portas em protesto contra os métodos usados. "Nós só queríamos mandar um recado para o governo sobre a insatisfação da categoria", garante.
Protestos
Pelo menos dois outros pontos do DF estão marcados por tumultos relacionados às categorias em greve. No SIA, uma agência do Banco de Brasília (BRB) foi barrada por grevistas, que impediram funcionários de entrarem no local. O BRB é o único banco que ainda mantém a greve.
Na Regional de Ensino de Planaltina, a Polícia Militar registrou outro princípio de levante pelo mesmo motivo: servidores sendo impedidos de adentrar o imóvel. Cerca de 80 professores estão no local.
Reajustes
No último dia 23 de outubro, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) afirmou os reajustes dos servidores públicos será pago de forma integral a partir de 1; de outubro de 2016. Servidores da saúde, educação, Detran, DFTrans e DER estão em greve contra o não pagamento.