Cidades

Justiça cancela júri que decidiria futuro do ex-professor Rendrik

A defesa alegou que uma das testemunhas não tinha sido localizada pelo oficial de Justiça e o tempo de dois dias dado pelo juiz de primeira instância para encontrar a pessoa não era suficiente

postado em 04/11/2015 14:57
Professor de direito, Rendrik Vieira Rodrigues, preso após assassinar a estudante universitária Suênia Sousa Faria, na 27ª Delegacia de Polícia do Recanto das Emas
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) suspendeu o júri marcado para esta quinta-feira (5/11) que iria decidir o futuro do ex-professor de direito Rendrik Vieira Rodrigues, acusado de matar a ex-namorada Suênia Sousa de Farias, 24 anos, com três tiros. O desembargador da 1; turma criminal do TJDFT concedeu liminar à defesa do acusado. A Justiça não marcou nova data.
A defesa alegou que uma das testemunhas não tinha sido localizada pelo oficial de Justiça e o tempo de dois dias dado pelo juiz de primeira instância para encontrar a pessoa não era suficiente. Em habeas corpus, com pedido de liminar, os advogados de Rendrik pediram a suspensão do julgamento até que os órgãos competentes para localização da testemunha de defesa sejam oficiados pelo juízo.

O desembargador, por sua vez, entendeu que ;sendo a testemunha exclusivamente da defesa, em princípio, não se poderia impor ao juízo envidar diligências para a localização. Há que se ter em mente que o interesse maior de atualizar o endereço das testemunhas é da parte que arrola;.
Os advogados do ex-professor ainda alegaram que o juiz conduziu o processo com poucos prazos e não observou direitos assegurados por lei. ;A suspensão do julgamento é necessária para assegurar em sua plenitude a ampla defesa, não obstante o prejuízo seja para o próprio réu, preso há mais de quatro anos;, concluiu o desembargador.
Crime

Suênia foi morta com dois tiros na cabeça e um no tórax disparados pelo professor de direito pouco depois de sair do Uniceub (Asa Norte), por volta das 13h30, em 30 de setembro de 2011. A moça se envolveu com Rendrik por um período de dois meses em que esteve separada do marido. Na época em que foi morta, ela estava separada do professor há três meses, quando reatou o casamento. Rendrik não aceitou o fim do relacionamento e passou a ameaçar a jovem.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação