postado em 05/11/2015 10:49
O Tribunal do Júri do Riacho Fundo julga nesta quinta-feira (5/11) Arismar Brito Rodrigues, 35 anos, assassino confesso da mulher, Ana Grasiella Oliveira Montes. A vítima tinha 19 anos. O crime foi cometido em 2012, na casa do casal. Em depoimento, Arismar disse que, por ciúmes, estrangulou e asfixiou a ex-companheira até a morte. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e pelo contexto de violência doméstica.
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Até agora, a tentativa da defesa do réu é de derrubar uma das qualificadoras, o motivo torpe. O júri, inclusive, foi adiado pelo menos duas vezes, pois os defensores insistiram em ter mais tempo para provar que a vítima teria traído Arismar.
O crime aconteceu na noite de 4 de fevereiro de 2012. À tarde, Arismar resolveu ir até o trabalho de Grasiella, um supermercado, em Águas Claras, para vigiá-la. Segundo o depoimento do acusado, no fim do expediente, às 16h, ela ligou avisando que atrasaria. Às 18h30, enviou uma mensagem na qual comunicava outro atraso. O acusado, então, continuou na saída do estabelecimento e, às 20h, soube que a mulher havia saído às 15h30. Ana Graziela ligou por volta das 21h dizendo que estava na frente de casa.
Na residência, Arismar tampou a boca de Grasiella com um pano e a estrangulou. Depois, passou na casa da sogra e disse que ele e a vítima viajariam no fim de semana. Arismar ligou dois dias depois para a família e avisou que Grasiella estava morta dentro de casa. O corpo foi encontrado na cozinha.