Cidades

Greves: Professores se reúnem no Buriti; servidores da CEB cruzam os braços

Os docentes decidem os rumos do movimento grevista nesta segunda-feira (9/11), durante assembleia na Praça do Buriti. Os servidores da Companhia Energética de Brasília (CEB), por sua vez, iniciam paralisação em prol de reajustes salarial de 10%

Alessandra Oliveira - Especial para o Correio
postado em 09/11/2015 11:13
Ao passo que alguns movimentos encerram as greves, outros iniciam paralisação no Distrito Federal, meio à crise no Governo do Distrito Federal (GDF). Nesta segunda-feira (9/11), funcionários da Companhia Energética de Brasília (CEB) cruzarem os braços por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 10% e pagamento de benefícios, como auxílio-creche. A categoria afirma que manterá o efetivo previsto em lei, isto é, 30% dos trabalhadores.
Segundo o diretor do Sindicato dos Urbanitário do Distrito Federal (Stiu-DF) Airton Faria, não vai faltar funcionário para atender casos emergenciais, como falta de luz em residências, escolas e hospitais.
Paralelamente, professores da rede pública do DF mantém greve que dura quase 30 dias. No início da manhã, cerca de 2 mil profissionais ocuparam a Praça do Buriti, em assembleia, para decidir os rumos do movimento. Representantes do Sindicato dos Professores do DF (Simpro-DF) discursam em favor da continuidade da mobilização.
Mobilização dos professores na Praça do Buriti
A categoria reivindica o pagamento dos últimos reajustes aprovados em 2013, entre outras questões. Segundo eles, uma reunião está agendada para esta terça-feira (10/11) com integrantes do Executivo e uma nova assembleia deve acontecer na quarta-feira (11/11).
Professores em frente ao Ministério Público
Por volta das 11h40, os grevistas seguiram, acompanhados de um carro de som, para Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), onde prometem entregar uma carta aberta a representantes do órgão denunciando o não cumprimento do plano de carreira dos professores por parte do governo. O Eixo Monumental, no sentido Rodoviária do Plano Piloto, ficou bloqueado e o trânsito precisou ser desviado.
Na noite deste domingo (8/11), durante assembleia, os metroviários decidiram manter paralisação, que teve início na semana passada, em 3 de novembro. Eles votaram uma contraproposta, que será apresentada hoje ao GDF. Caso o Executivo acate todos os pedidos, a categoria volta ao trabalho imediatamente.
Enquanto isso, o regime especial de funcionamento fica mantido. São 15 trens disponíveis nos horários de pico, entre 6h e 9h e entre 17h30 e 20h30. O embarque de passageiros acontece em apenas metade das 24 estações. O desembarque é liberado em todas elas.

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