Enviado Especial
postado em 12/11/2015 07:50
Guarda-Mor (MG) ; Ainda não foi encontrada a caixa de voz que pode esclarecer o motivo da queda do jato Cessna Citation VII, que matou o vice-presidente do Bradesco, Marco Antônio Rossi, 54 anos; o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, 54; o piloto, Ivan Morenilla Vallim, 63; e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, 32. ;Estamos fazendo a busca e a análise dos dados;, explicou a tenente Carla Azevedo, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).Os peritos enfrentaram uma série de dificuldades para resgatar corpos e destroços do jato. Além de a explosão da aeronave ter espalhado ferro e plástico retorcidos em um raio de 500 metros, parte da fuselagem ficou soterrada. Foi necessária uma escavadeira para revolver a terra na busca de evidências. Até o fim da tarde de ontem, a caixa de voz com as gravações das conversas entre o piloto e copiloto não havia sido localizada. Os trabalhos, interrompidos ao anoitecer por causa da falta de iluminação, serão retomados hoje.
[SAIBAMAIS]O jatinho do Bradesco caiu em uma fazenda entre o distrito de Santo Antônio do Rio Verde, município de Catalão, no sudeste de Goiás, e a cidade de Guarda-Mor, em Minas Gerais, abrindo uma cratera de cinco metros de profundidade. A aeronave decolou de Brasília às 18h39 de terça-feira em direção a São Paulo, mas sumiu dos radares do controle do tráfego aéreo às 19h04, sem ter reportado nenhuma emergência antes do acidente. Os representantes do Bradesco estiveram em Brasília para reunião com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy.
A Aeronáutica informou que as equipes de investigação chegaram à Fazenda Chapadão, a 15 quilômetros do local do acidente, às 8h10 de ontem para iniciar os trabalhos de recolhimento de peças e dados para buscas das causas que contribuíram para o acidente. Não há prazo para a conclusão das investigações, disse a Força Aérea Brasileira (FAB), que trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Goiás. O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) também está fazendo um levantamento das gravações do período do acidente para saber quando e qual foi a última conversa do piloto com a torre de comando. O órgão fará uma degravação de todo o período entre a decolagem do avião, que ocorreu às 18h39, de Brasília, em direção a Congonhas, em São Paulo, até as 19h04, quando o seu registro desapareceu da tela do radar de Brasília. Esse procedimento é de praxe na investigação de qualquer acidente.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que, nesta fase inicial da investigação, os técnicos vão ;coletar partes da aeronave, documentos, imagens e ouvir testemunhas;. A FAB também informou que ;já foram levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo da aeronave e a imagem de radar do deslocamento;.
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