postado em 13/11/2015 07:07
Apesar de novembro ser, historicamente, chuvoso, o DF ainda sente falta de grandes precipitações neste período. A previsão de chuva para as próximas semanas é vista como um alívio para o calor dos últimos dias, mas também traz o alerta para alagamentos, enxurradas, quedas de árvore e outros problemas. A população em áreas de risco é uma das principais preocupações da Defesa Civil, que desenvolveu um plano de contingência para situações de emergência. O programa abrange, principalmente, as 4.960 famílias em 36 localidades.Moradora da Chácara Santa Luzia, na Estrutural, a dona de casa Ana Paula Ferreira, 29 anos, teme a chegada das chuvas mais fortes. É só isso acontecer que a água invade parte das 1,5 mil residências da localidade, considerada a maior área de risco da capital. A solução encontrada pelos moradores é o aterro. Com muita terra, os quintais são elevados a fim de evitar a entrada da lama. ;Vivemos uma situação complicada. Se não fizermos isso, vai alagar tudo. É o medo do que a chuva pode trazer;, comenta.
Sabendo das possibilidades de inundações nesse e em outros pontos de risco, o plano de contingência para o período chuvoso reúne diversos órgãos do GDF. ;São ações previamente compartilhadas. No cenário de desastre, sempre aparece muita gente para ajudar. O plano é para evitar a desorganização no momento de socorro;, explica o subsecretário da Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra.
O programa vai até março de 2017 e foi executado após a chuva de granizo que causou danos em 114 casas na Vila Basevi, em Sobradinho, e na Fercal, em 7 de outubro. Em casos de inundações e desastres, serão montados pontos de atendimento da Defesa Civil. A Casa Civil ficará responsável pela coordenação da força-tarefa. Antes disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitirá alertas de possíveis temporais. A Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social assistirá e realocará as vítimas. E os órgãos de segurança e trânsito farão o monitoramento.
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