postado em 19/11/2015 09:34
O Tribunal do Júri de São Sebastião condenou, na última quinta-feira (12/11), o réu Marcilone Soares da Silva a 14 anos de prisão, em regime fechado, por matar Daniel de Oliveira Rodrigues.
O autor suspeitava que a vítima mantinha um relacionamento afetivo com a companheira dele. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (18/11) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de São Sebastião vai recorrer da sentença para pedir o aumento da pena.
Durante o processo, ficou provado que a companheira de Marcilone e Daniel não se conheciam. Os jurados concluíram que o crime foi cometido por motivo fútil. Houve muita comoção por parte da comunidade, já que a vítima, à época, tinha 21 anos.
Durante o processo, ficou provado que a companheira de Marcilone e Daniel não se conheciam. Os jurados concluíram que o crime foi cometido por motivo fútil. Houve muita comoção por parte da comunidade, já que a vítima, à época, tinha 21 anos.
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O crime aconteceu em 2 de junho de 2008, por volta das 12h30, na Vila São José, em São Sebastião. Marcilone vivia com a companheira em um barraco alugado pela mãe de Daniel. No dia do crime, a vítima não foi trabalhar por conta de uma greve dos ônibus. Ele estava com um irmão em casa, quando foi surpreendido pelo acusado, que disparou três tiros e fugiu.
Vizinhos tentaram levar o jovem ao hospital, mas ele morreu no caminho. De acordo com a sentença, uma carta deixada pelo acusado para sua então companheira indicou premeditação no assassinato.
Segundo as testemunhas do caso, Daniel era um jovem tímido, que ajudava a mãe com as tarefas de casa e saia pouco, normalmente para ir à igreja, e sonhava em se casar de forma tradicional.
Com informações do MPDFT