Otávio Augusto
postado em 20/11/2015 06:51
O processo de venda de um terreno de R$ 600 milhões para o hospital filantrópico Sírio-Libanês abalou a relação entre o Executivo local e a rede privada da capital federal. Em represália, as unidades de saúde particulares representadas pelo Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas (SBH) cancelaram o contrato que disponibilizava 100 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). O grupo ameaça, ainda, romper com o GDF caso o negócio não seja exclusivo do Sírio-Libanês. ;O que estão fazendo é beneficiar uma única rede. O valor do terreno seria suficiente para quitar as dívidas com o setor (de R$ 180 milhões). Em um ano em que o governo se diz sem recursos, realizar um negócio desse tipo é, no mínimo, estranho;, reclama Danielle Feitosa, assessora de Relações Institucionais Grupo Santa e integrante do SBH.
A venda é intermediada pelo Pró-DF 2, o que permite um desconto de até 90% ao comprador. O lote de 72,8 mil metros quadrados fica próximo à Rodoviária Interestadual. Se a venda se concretizar, segundo o SBH, o espaço nobre sairá por R$ 18 milhões, pois o governo avaliou a área em R$ 180 milhões, valor abaixo do de mercado. O sindicato representa mais de 100 unidades médicas e deve entrar hoje com uma representação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pedindo a abertura de uma investigação. ;Não há diálogo com o governo, por isso estamos recorrendo à Justiça. Os empresários estão se sentido lesados;, garantiu Danielle. Uma carta aberta foi enviada pelo SBH ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e ao procurador-geral do MPDFT, Leonardo Bessa. O texto cobra explicações.
A Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável articula a negociação com o Sírio-Libanês. Segundo o chefe da pasta, Arthur Bernardes, a vinda do grupo paulista para a capital federal aquecerá o setor e movimentará a economia. ;Não entendo a preocupação dos hospitais particulares. Algumas dessas entidades, inclusive, foram beneficiadas pelo Pró-DF. Não podemos fechar as portas para novos investimentos. O que estiver ao alcance do governo de Brasília, nós faremos para trazer o Sírio-Libanês;, garantiu. O projeto está em fase ;intermediária;, segundo Arthur. ;Estamos fazendo a avaliação das possibilidades técnicas, econômicas e financeiras, e o intuito da rede na capital.;
A Terracap informou, por meio de nota, que não é responsável pela mudança de destinação do terreno. O assunto precisa, previamente, passar pela apreciação da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) e do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). O Hospital Sírio-Libanês informou, em nota, que está em fase de análise sobre eventual instalação do hospital. O texto ressalta que o interesse partiu do Executivo local.
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A venda é intermediada pelo Pró-DF 2, o que permite um desconto de até 90% ao comprador. O lote de 72,8 mil metros quadrados fica próximo à Rodoviária Interestadual. Se a venda se concretizar, segundo o SBH, o espaço nobre sairá por R$ 18 milhões, pois o governo avaliou a área em R$ 180 milhões, valor abaixo do de mercado. O sindicato representa mais de 100 unidades médicas e deve entrar hoje com uma representação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pedindo a abertura de uma investigação. ;Não há diálogo com o governo, por isso estamos recorrendo à Justiça. Os empresários estão se sentido lesados;, garantiu Danielle. Uma carta aberta foi enviada pelo SBH ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e ao procurador-geral do MPDFT, Leonardo Bessa. O texto cobra explicações.
A Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável articula a negociação com o Sírio-Libanês. Segundo o chefe da pasta, Arthur Bernardes, a vinda do grupo paulista para a capital federal aquecerá o setor e movimentará a economia. ;Não entendo a preocupação dos hospitais particulares. Algumas dessas entidades, inclusive, foram beneficiadas pelo Pró-DF. Não podemos fechar as portas para novos investimentos. O que estiver ao alcance do governo de Brasília, nós faremos para trazer o Sírio-Libanês;, garantiu. O projeto está em fase ;intermediária;, segundo Arthur. ;Estamos fazendo a avaliação das possibilidades técnicas, econômicas e financeiras, e o intuito da rede na capital.;
A Terracap informou, por meio de nota, que não é responsável pela mudança de destinação do terreno. O assunto precisa, previamente, passar pela apreciação da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) e do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). O Hospital Sírio-Libanês informou, em nota, que está em fase de análise sobre eventual instalação do hospital. O texto ressalta que o interesse partiu do Executivo local.
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