Cidades

Supeito de matar Don Juan do Lago Sul presta depoimento na 6ª DP

A principal suspeita é que o assassinato tenha sido motivado por acerto de contas

Luiz Calcagno
postado em 02/12/2015 16:58 / atualizado em 14/09/2020 18:55

Antônio Carlos foi preso em flagrante há quatro meses, quando a polícia descobriu que ele se relacionava com mulheres e aplicava golpes financeiros nas parceiras

O suspeito do assassinato do estelionatário Antônio Carlos Guimarães, 45 anos, conhecido como Don Juan do Lago Sul, presta depoimento na 6; Delegacia de Polícia (Paranoá) neste momento. Ele foi identificado apenas como Diogo. Seguranças de um condomínio residencial próximo ao Paranoá encontraram Antônio Carlos no porta-malas de um carro, com várias perfurações de tiros e sinais de espancamento nesta terça-feira (1/12).

A principal suspeita é que o assassinato tenha sido motivado por acerto de contas. Antônio Carlos foi preso em flagrante há quatro meses, quando a polícia descobriu que ele se relacionava com mulheres -- a maioria com idade superior a 45 anos e de alto poder aquisitivo --, conquistava a confiança delas e aplicava golpes financeiros.

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A vítima tinha perfurações de arma de fogo e sinais de agressões pelo corpo e na cabeça. Funcionários do condomínio chamaram a polícia após verem o vidro do porta-malas do veículo estilhaçado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando se aproximaram, viram o homem amarrado. Por causa dos tiros, Antônio Carlos sofreu traumatismo craniano e teve uma hemorragia na perna esquerda. Ele morreu no local. Segundo a polícia, o veículo estava em nome dele.

Antônio foi preso em 19 de agosto, acusado de estelionato, falsificação de documentos e fraude. Até o momento, apenas a falsificação e a fraude foram resolvidas judicialmente. Por falta de denúncias, os golpes contra mulheres teriam sido arquivados. Segundo o delegado-chefe da 6; Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pelo homicídio de Antônio, ele respondia por 29 inquéritos. Entre elas, ainda constam receptações e homicídios. ;Nenhuma linha de investigação será descartada. Porém, a chance de haver um acerto de contas é grande;, garantiu Portela.

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