postado em 04/12/2015 07:00
Os articuladores do governo intensificaram os trabalhos nos últimos dias a fim de viabilizar a aprovação de projetos de lei do Executivo local na Câmara Legislativa. As matérias (leia Na pauta) são consideradas imprescindíveis por governistas para o GDF conseguir pagar o salário dos servidores e, ainda, ter recursos para realizar obras e políticas públicas em 2016. Na sessão da última quarta-feira, o Palácio do Buriti saiu vitorioso da Casa, como não ocorria há meses, e conseguiu aprovar propostas que representam um incremento de, pelo menos, R$ 200 milhões ao caixa. Para os demais projetos passarem pelo parlamento local, porém, falta convencer muitos distritais.
Existe a boa vontade da maioria dos parlamentares em relação à venda de 32 terrenos do GDF, que podem render R$ 800 milhões. A situação da mudança na poligonal no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, a fim de desafetar o terreno e vendê-lo por R$ 300 milhões é parecida. Mas o Buriti não deve aprovar as propostas antes de 15 de dezembro, dia da última sessão do ano. A estratégia dos parlamentares é negociar até o último minuto para barganhar o máximo possível com o governo.
Além disso, os distritais devem complicar a situação do GDF, pois a irritação é grande devido às emendas parlamentares que não estão sendo executadas. Em setembro, diante do caos na saúde pública, os deputados fizeram um acordo com o governo: destinaram 75% das emendas para a pasta da área, sob a condição de o Buriti tocar integralmente o restante em obras escolhidas pelos distritais. A menos de um mês do fim do ano, contudo, nada saiu do papel. Para resolver o impasse, o Executivo estuda empenhar os recursos não executados em restos a pagar para o ano que vem.
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