Cidades

Agentes da PCDF fazem ato em frente ao DPE pela paralisação de três dias

Desde às 8h de hoje até às 8h de quinta-feira (10/12), brasilienses ficarão sem atendimento em algumas áreas da Polícia Civil, como audiências de custódia e transporte de presos das delegacias para a carceragem. Visitas de familiares e advogados também estão suspensas

Nathália Cardim
postado em 07/12/2015 09:28
Agentes da Polícia Civil se concentram desde às 8h desta segunda-feira (7/12), em frente ao Complexo da PCDF, para informar a população sobre a paralisação do sindicato que promete durar 72 horas. Desde às 8h de hoje até às 8h de quinta-feira (10/12), brasilienses ficarão sem atendimento em algumas áreas da Polícia Civil, como audiências de custódia e transporte de presos das delegacias para a carceragem. Visitas de familiares e advogados também estão suspensas. Eles ainda prometem se revesar em grupos para orientar sobre o movimento.
;Essa concentração em frente ao prédio da Direção Geral da PCDF tem o objetivo de orientar e conscientizar a população a respeito do movimento;, disse o vice-presidente do sindicato Renato Rincon.

Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), a paralisação é uma forma de pressionar Direção Geral da Polícia Civil do DF (PCDF) a cancelar um acordo firmado com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que prevê o empréstimo e transferência de 115 agentes policiais de custódia à Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe).Segundo o Sinpol, o acordo foi firmado sem a aprovação da entidade sindical.

O movimento afeta, principalmente, o funcionamento da Divisão Controle e Custódia de Presos (DCCP) e da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI). ;O que motivou a paralisação foi a ação civil pública proposta, que busca atrasar a efetividade da Lei Federal 13.064/14 e prevê o empréstimo e transferência de 115 agentes policiais de custódia ao Sistema Penitenciário;, diz. ;É muito claro para todos que o déficit no efetivo é alto e não podemos permitir isso. A polícia hoje, vive a sua mais grave crise de pessoal da história. Trabalhamos com efetivo de 52%. Queremos prestar o melhor serviço para a população, mas ninguém consegue fazer um bom trabalho com pouco mais da metade do seu efetivo;, afirma.

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