postado em 11/12/2015 08:01
À família de Suênia Sousa Farias, restaram a eterna saudade e a indignação. Após quatro anos de espera e dois dias de julgamento, o Tribunal do Júri de Brasília condenou o advogado e professor universitário Rendrik Vieira Rodrigues a 18 anos de prisão pelo assassinato da estudante e ex-namorada. Apesar da sentença, ele deverá ficar atrás das grades apenas sete anos e dois meses, pois já passou quatro detido ; por se tratar de crime hediondo, o réu poderá pleitear a progressão da pena depois de cumprir 40% ou dois quintos da punição. ;Ele (Rendrik) ainda vai cumprir um pouco mais de três anos e, depois, estará livre. Estamos insatisfeitos;, resumiu a irmã da vítima, Cilene Sousa Farias, 38.
[SAIBAMAIS]Após dias tensos e desgastantes, a comerciante esperava uma pena maior tamanha a tragédia provocada pelo professor. ;Com ele solto ou preso, ela (Suênia) não volta. Mas, pelo menos, cumprimos o papel que estávamos correndo atrás, o de vê-lo julgado;, afirma. Para Cilene, estar no tribunal foi como reviver aquele 30 de setembro de 2011 (leia Memória). ;A parte que me perguntaram como fiquei sabendo da morte dela foi uma das mais difíceis. Hoje (ontem), não consegui dormir. Senti muita angústia. Fiquei com as cenas na cabeça;, contou.
Na avaliação da irmã, a defesa do réu estava confiante de que os jurados acatariam a tese de que, no momento do crime, o professor não tinha capacidade de julgar o ato por causa de um amor patológico. ;De muita coisa que eles falaram, achei que nada foi verídico. Foi muita coisa sem prova;, comentou. Apesar de a pena não ser a esperada, ela, os irmãos e o pai da vítima querem seguir em frente. ;Vamos fazer de tudo para continuar a nossa vida e deixar a Suênia descansar em paz. No lugar em que ela estiver, ela verá que corremos atrás e não deixamos a memória dela morrer;, concluiu.
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[SAIBAMAIS]Após dias tensos e desgastantes, a comerciante esperava uma pena maior tamanha a tragédia provocada pelo professor. ;Com ele solto ou preso, ela (Suênia) não volta. Mas, pelo menos, cumprimos o papel que estávamos correndo atrás, o de vê-lo julgado;, afirma. Para Cilene, estar no tribunal foi como reviver aquele 30 de setembro de 2011 (leia Memória). ;A parte que me perguntaram como fiquei sabendo da morte dela foi uma das mais difíceis. Hoje (ontem), não consegui dormir. Senti muita angústia. Fiquei com as cenas na cabeça;, contou.
Na avaliação da irmã, a defesa do réu estava confiante de que os jurados acatariam a tese de que, no momento do crime, o professor não tinha capacidade de julgar o ato por causa de um amor patológico. ;De muita coisa que eles falaram, achei que nada foi verídico. Foi muita coisa sem prova;, comentou. Apesar de a pena não ser a esperada, ela, os irmãos e o pai da vítima querem seguir em frente. ;Vamos fazer de tudo para continuar a nossa vida e deixar a Suênia descansar em paz. No lugar em que ela estiver, ela verá que corremos atrás e não deixamos a memória dela morrer;, concluiu.
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