Os donos do barco Imagination terão que pagar, ao todo, R$ 500 mil à mulher e ao filho de Hanilton José de Oliveira. Ele e outras oito pessoas morreram durante o naufrágio da embarcação. A Justiça condenou, em 1; instância, Marlon José de Almeida e Flávia Carolina de Paula Cunha por danos morais. A família de Hanilton argumentou que a tragédia foi resultado de negligência dos proprietários.
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Com capacidade para 92 pessoas, o barco afundou levando 122 passageiros, 30 a mais que o permitido. A tragédia aconteceu em 22 de maio de 2011. Além do excesso de pessoas, o Imagination tinha sofrido diversas alterações na estrutura depois que recebeu autorização da Marinha para navegar sem, no entanto, reparar diversos problemas. Para completar o cenário, ocorreram falhas elétricas o que dificultou a distribuição de coletes salva-vidas no momento do incidente.
A defesa de Marlon e Flávia tentou desviar a culpa para as pessoas que alugaram a embarcação e teriam vendido mais ingressos que o permitido e que as alterações estruturais tinham o aval da Marinha. O juiz que proferiu a sentença, Manuel Eduardo Pedroso Barros, juiz de direito substituto da 2; vara cível, no entanto, não entendeu dessa forma.
O magistrado destacou que, de acordo com o laudo da perícia, a principal causa do acidente foi a entrada de água nos flutuantes, causada pela má conservação da embarcação. Além disso, nas palavras do juiz, ;os réus realizaram uma reforma no barco e não houve uma vistoria posterior que atestasse a correção das modificações e a segurança de seu funcionamento;.
Com informações do TJDFT.