Cidades

Médicos residentes iniciam paralisação por melhores condições de trabalho

O protesto também tem foco na melhoria da distribuição dos recursos. Nesta terça-feira (15/12) cerca de 100 profissionais participaram do ato dentro do HUB

postado em 15/12/2015 13:36
Médicos residentes em protesto por melhores condições de trabalho
Médicos residentes iniciaram uma paralisação nesta terça-feira (15/12) para reivindicar melhores condições de trabalho e distribuição dos recursos. O protesto é a nível nacional, mas tem foco em questões locais que atingem o Hospital Universitário de Brasília (HUB), como a construção do Instituto da Criança e do Adolescente (ICA). As obras começaram há 12 anos. A categoria também protesta contra o fechamento do Pronto Atendimento da unidade.

Nesta terça-feira (15/12) cerca de 100 profissionais participaram de ato dentro do HUB. Durante o movimento o atendimento aos pacientes não será prejudicado, já que os residentes que atuam na unidade de saúde, no Hospital das Forças Armadas (HFA) e na Secretaria de Saúde do Distrito Federal são acompanhados pelos professores durante a consulta. Os profissionais continuarão atendendo normalmente.

A presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Naiara Balderramas, e o representante da Associação Brasiliense dos Médicos Residentes (Abramer), Cássio Rodrigues Borges, se reuniram com a direção do HUB para discutir soluções às reivindicações. Após o encontro, foi criado um grupo de trabalho que irá dialogar com a categoria.
A paralisação começou nesta terça-feira (15/12)

;Eles estão dispostos a discutir como resolver. Somos contra o fechamento do pronto socorro do hospital. Estão fechando as alas e os residentes serão realocados na rede da cidade. Todos sabem sobre as condições dos outros hospitais. Se não temos pronto socorro e cirurgia funcionando, não conseguimos aprender e, assim, temos profissionais não qualificados atendendo os pacientes;, disse Naiara.

Sobre as reivindicações, o superintendente do HUB, Hervaldo Carvalho Sampaio, disse as reivindicações são críticas construtivas para o funcionamento da instituição. Sobre o ICA, informou que a gestão da obra passou para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) há cerca de uma semana e será necessário reestruturar o projeto do prédio para a retomada da construção. Sampaio disse, ainda, que o Instituto continuará com a destinação inicial, que era o atendimento de crianças e adolescentes.
Com informações de Gabriella Bertoni

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação