A inframerica, concessionária que administra o Aeroporto Internacional JK, em Brasília, divulgou, nesta sexta-feira (18/12) que o local será transformado em um complexo turístico. No entanto, as reclamações e problemas com a estrutura do local, principalmente quando chove, ainda são frequentes. Em novembro, passageiros que estavam no Terminal 2 do Aeroporto de Brasília tomaram um susto quando placas do teto caíram no chão, após um temporal.
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Na ocasião, funcionários do aeroporto ajudaram a limpar a sujeira e a secar o chão, mas os passageiros preferiram buscar abrigo em outra área do saguão, com receio de que mais placas caíssem. Em maio, um vazamento na tubulação também provocou a queda de parte do forro do teto da área de embarque. A ala sul dos balcões de check-in precisou ser isolada e, o atendimento, remanejado. Segundo a Inframerica, o incidente ocorreu durante uma obra na praça de alimentação, no andar de cima. Apesar do alagamento, não foram registrados atrasos em voos e logo, o problema foi reparado.
A Inframerica informou que os problemas relacionados à chuva não vão mais ocorrer com o novo projeto. Segundo a concessionária, os casos que ainda ocorrem são apenas pontuais e sempre são resolvidos de forma rápida.
Problemas frequentes
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Em outubro de 2014, um vídeo enviado por um leitor do Correio mostrou que uma área do check-in do Aeroporto de Brasília ficou alagada durante temporal. A forte chuva também destruiu os toldos do estacionamento VIP. Neste local, a diária para os motoristas custa R$ 64 - o preço na época era R$ 61. À época, a Inframerica informou que os usuários foram ressarcidos dos prejuízos.
Também em 2014, o transporte público para o aeroporto foi considerado o quarto pior serviço do Brasil. A pesquisa foi realizada pela Secretaria da Aviação Civil (SAC), com os 15 principais aeroportos brasileiros. Em fevereiro, os passageiros realizaram um protesto pela falta de ônibus para o local.
Movimentação crescente
[SAIBAMAIS]Em três anos a movimentação de passageiros do Aeroporto de Brasília cresceu 20%. De acordo com a Inframerica, a expectativa é encerrar 2015 com um crescimento de 7% em relação ao ano anterior, com aproximadamente 19,5 milhões de usuários.
Hoje, o Aeroporto de Brasília realiza 550 movimentos aéreos por dia para vários destinos nacionais e internacionais. Desde que a Inframerica assumiu, a administração as opções de voos para o exterior cresceram.
Avaliação de qualidade
Atualmente, o aeroporto de Brasília foi listado como o 9; melhor da América Latina. O site Sleeping in Airports organiza a competição todos os anos. Na avaliação, o terminal do DF é apontado por oferecer corridas de táxi um tanto quanto caras. O check-in também pode ser uma experiência caótica, mas, depois de passar pela segurança, o aeroporto é moderno e confortável. As vantagens incluem Wi-Fi grátis, várias tomadas disponíveis e boas opções de restaurantes.
Também neste ano, o local foi escolhido pelos passageiros o melhor do país durante a Operação Carnaval, de 12 a 23 de fevereiro. A unidade brasiliense concorreu com outras seis ; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Salvador (BA) e Recife (PE). Juntos, esses sete aeroportos concentraram 72% do movimento do feriado.
Porém, em 2013, o Aeroporto JK ficou entre os quatro piores terminais aéreos do Brasil. O dado foi resultado da pesquisa da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República. A pesquisa ouviu mais de 20 mil passageiros nos 15 aeroportos estratégicos para a Copa do Mundo de 2014. As notas mais baixas do aeroporto da capital federal foram nos itens: transporte público, preço do estacionamento, instalações do estacionamento, sensação de segurança, preço no comércio e conforto no embarque. Entre as notas mais altas, estavam cordialidade e eficiência dos funcionários. O Consórcio Inframerica, comunicou em nota que o aeroporto que com as obras, os usuários sentiriam as melhorias.