postado em 25/12/2015 06:02
O debate sobre inclusão escolar tem sido pautado recentemente pelas determinações trazidas na lei sancionada este ano com o objetivo de garantir os direitos dos deficientes. Numa visão mais ampla, no entanto, a discussão reflete a busca por uma educação que forme cidadãos preparados para respeitar as diferenças e que receba essa diversidade. Na última reportagem da série Tabus da Educação, o Correio mostra que a discussão sobre o tema é complexa, mas não pode ser adiada.Amaralina Miranda de Souza, professora do Departamento de Teorias e Fundamentos da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (FE/UnB), acredita que a discussão sobre inclusão já esteja atrasada. ;Existem muitas normativas que estabelecem a inclusão como princípio fundamental da aceitação da diversidade;, afirma. ;Só que, na prática, isso não tem acontecido. As escolas e a própria sociedade têm dificuldade de lidar com a diversidade.;
A educação inclusiva faz parte de uma mudança de paradigma marcada pela Declaração de Salamanca, assinada em 1994, conforme destaca Amaralina. Antes disso, a educação especial havia assumido a tarefa de receber estudantes com deficiências, embasada no entendimento de que elas deviam estudar de forma separada. ;O especial não era voltado para a criança em si, mas para a escola, que estava despreparada. Esse princípio se mostrou equivocado, a escola tem que atender a todos os alunos;, afirma.
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