Cidades

Apesar da queda nas vendas do comércio, petshops mantêm estabilidade

Empresários do DF apostam em produtos inovadores para manter as vendas em alta

Especial para o Correio
postado em 26/12/2015 07:20
Além do banho e da tosa, os empresários Marcelo e Tâmara sempre oferecem itens novos

Os pet shops em Brasília estão crescendo e inovando com serviços e produtos que chamam a atenção dos clientes. São petiscos, acessórios, festas produzidas para os aninais de estimação e até mesmo creches. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Distrito Federal, há mais de mil lojas desse tipo na capital. Além disso, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), o segmento contraria a tendência de queda registrada nos últimos sete meses nos setores de comércio e serviços e foi um dos seis únicos que apresentaram crescimento nas vendas em outubro na comparação com setembro (2,76%). Mesmo em meio à crise, tem se destacado mais do que o de clínicas de estética e salões de beleza.

A tendência é nacional. O setor movimenta mais dinheiro do que outros tradicionais da economia, como o de produtos linha branca ; geladeiras, máquinas de lavar, fogões, entre outros. A taxa de mortalidade desses negócios é de 10%, contra quase 27% registrados no varejo em geral. Já o índice de crescimento é superior a 16%, contra menos de 1% (veja o quadro). Ary Ferreira Júnior, gerente da Unidade de Atendimento Coletivo de Comércio do Sebrae no DF, observa que a taxa de mortalidade dos pet shops foi muito baixa no segundo semestre do ano. ;O que o cliente quer é inovação. É um setor que está crescendo muito, mas a sobrevivência depende também da diversificação do nível de produtos;, destaca.

A busca constante por novidades é o caminho encontrado pelo proprietário do Pet Free Le Boutique Marcelo Duarte para manter o negócio. Ele e a mulher, Tâmara Duarte, largaram os empregos há cerca de dois anos para investir na própria loja, em Águas Claras, e não se arrependem. ;A procura por serviço não muda, as pessoas sempre trazem os pets para tomar banho e tosar. A venda de produtos que é um pouco instável. Por isso, nosso foco é estar sempre atrás de novidades. Por ser um mercado grande, é difícil conseguir exclusividade, então, quanto mais inovarmos, mais conseguimos vender;, afirma.

Entre os itens diferentes do pet shop estão petiscos em formato de sushi, coxinha, pão francês e brigadeiro. Donos da lhasa apso Mel, o servidor público Junior Duarte e a filha Maria Clara admitem que encontrar produtos diferentes incentiva a compra. ;A Mel gosta de petiscos e de bolachas. Mas eu só compro quando vejo uma novidade, isso chama a atenção;, conta.

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