Cidades

Para evitar acidentes, Bombeiros intensificam fiscalização no Lago Paranoá

O aumento dos casos envolvendo jovens e adultos, no ano passado, se deveu às derrubadas na orla do Lago Paranoá

postado em 03/01/2016 08:10
O aumento dos casos envolvendo jovens e adultos, no ano passado, se deveu às derrubadas na orla do Lago Paranoá

O período de férias, em especial o verão, é tempo de redobrar os cuidados para evitar afogamentos. Os casos tendem a aumentar em razão da maior procura por cachoeiras, rios, córregos e lagos. Por isso, as ocorrências, de janeiro a março, representam 30% dos registros do ano. A morte de um homem, na sexta-feira, no Rio Melchior, em Ceilândia, é um dos exemplos da trágica estatística. Em 2015, foram 56 afogamentos, 20 a mais do que no ano anterior, quando o Corpo de Bombeiros registrou 36. Se as vítimas são crianças, a maioria dos incidentes se dá em piscinas residenciais. Apesar disso, em todas as faixas etárias, bastam medidas simples de atenção para evitar problemas (leia quadro)

Na primeira tarde de 2016, Carlos Santos de Lima, 29 anos, morreu afogado, próximo à Escola Laje da Jiboia, às margens do Melchior. Ainda não se sabe se ele caiu acidentalmente na água ou se nadava, uma vez que foi retirado do rio de calça jeans. Equipes do Corpo de Bombeiros tentaram reanimá-lo, mas a vítima não respondeu aos estímulos.

O aumento dos casos envolvendo jovens e adultos, no ano passado, se deveu às derrubadas na orla do Lago Paranoá, de acordo com os bombeiros. Apesar da circulação de pessoas pela área desobstruída ainda estar impedida, muitos banhistas desobedeceram à determinação e mergulharam nesses pontos, segundo o tenente Victor Mendonça, comandante da Companhia de Salvamento Aquático do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, em setembro de 2015, foram 15 chamados de socorro para a região; em 2014, apenas 1.;Como não conheciam o lago naqueles pontos, as vítimas se afogaram. Há quem acredite que, porque o reservatório não tem correnteza forte, não há risco. Isso é um engano, uma vez que pode haver valas no local em que se mergulha;, alerta o oficial.

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