postado em 05/01/2016 07:04
Faltando pouco mais de um mês para a folia de Momo, a maior alegoria do carnaval de Brasília em 2016 é o ponto de interrogação. O Governo do Distrito Federal (GDF) anuncia hoje, às 14h, se haverá verba suficiente para garantir que a festa aconteça em fevereiro. Enquanto isso, escolas de samba e blocos de rua seguem apreensivos, colocando nas mãos do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) a possibilidade do evento se realizar.O presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe), Geomar Leite, conhecido como Pará, garante que se não houver apoio do GDF, ;nós vamos para a briga.; De acordo com ele, há R$ 5,7 milhões previstos no orçamento do governo para o carnaval ;; que não seriam suficientes. ;Conseguimos com a Câmara Legislativa uma emenda parlamentar de R$ 7,5 milhões. Isso garantiria a festa e voltaria ao erário. Só falta agora o posicionamento dele;.
Geomar afirma que, se houver garantia de financiamento para este ano, a festa acontecerá sem atropelos. Em 2015, a crise financeira foi a justificativa para o cancelamento dos eventos oficiais do carnaval. Na época, a Uniesbe estimou o prejuízo em cerca de R$ 2 milhões. O presidente explica que todas as escolas estão com materiais, sambas-enredo e dívidas do carnaval passado esperando ir para a avenida no mês que vem.
Mário Santos, presidente da escola Império do Guará, garante que, somente de mão de obra, sua agremiação deve R$ 90 mil. ;São mais de 60 pessoas prejudicadas;, lamenta. Para exigir um financiamento, as escolas se baseiam na Lei do Carnaval (Lei n; 4.738/2011 do DF), segundo a qual a festa deve ser organizada, gerida e apoiada financeiramente pelo GDF, que deve assegurar a infraestrutura, os serviços públicos de apoio e a divulgação necessários à realização do evento.
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