postado em 09/01/2016 08:10
Foi uma surpresa desagradável para toda a família quando, na segunda-feira, o adepto ferrenho de esportes e atividades físicas Adalberto Teixeira, 61 anos, teve um infarto agudo na casa em que vive, em Santo Antônio do Descoberto (GO), Entorno do Distrito Federal. A família o levou até o pronto-socorro mais próximo, de onde foi encaminhado, minutos depois, para o Hospital Regional de Taguatinga. Lá, Teixeira sofreu uma parada cardíaca e, dois dias depois, foi levado para o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para ser submetido ao exame de cateterismo.
Acompanhado das duas filhas, o paciente passa bem e recebe acompanhamento na Unidade de Tratamento Intensivo Conorariana, específica para tratamento de doenças e cirurgias cardíacas. ;Foi um imprevisto. Achava que não ia acontecer comigo, então nunca me cuidei, não costumava fazer checape, mas recebi o melhor tratamento. Fui muito bem recebido, sinto como se estivesse em casa;, elogia Teixeira.
Nos últimos seis meses, foram feitos no HUB cerca de 50 exames como o de Adalberto, mas, segundo a administração, o hospital tem capacidade de realizar mensalmente 120 procedimentos como esse. Não falta equipamento ou médico, mas o novo laboratório de hemodinâmica é subutilizado após o fim de repasses da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
O hospital é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), com verbas dos ministérios da Saúde e Educação e da secretaria. O superintendente do HUB, Hervaldo Sampaio, afirma que o valor de R$ 3 milhões repassado mensalmente pela SES-DF corresponde a 30% do necessário para cobrir os custos do local. ;Utilizamos a verba federal para compra de equipamentos e contratação de funcionários. Precisamos do investimento do GDF para contratar pessoal terceirizado, adquirir materiais, insumos e medicamentos;, explica.
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