postado em 11/01/2016 08:13
O dirigente nacional do MSL, Hugo Zaidan, 33 anos, divulgou que o grupo só deixará o local quando a presidente do Incra, Maria Lúcia Falcão, recebê-lo. Dentre as reivindicações, estão a vistoria das oito áreas onde há acampamentos do movimento - que compreendem a região de Formosa a Teresina de Goiás - e a volta de cestas básicas, benefício que teria sido cortado.
;A previsão é sair somente depois que esclarecermos todos os danos que estão afetando a nossa região. A casa só será desocupada em cima da nossa pauta. Nós estamos no corredor da miséria. Temos que mudar esse quadro de reforma agrária;, diz Zaidan.
Os manifestantes estão bloqueando as entradas e as saídas do edifício. Com isso, trabalhadores ainda não sabem se terão expediente hoje. É o caso de Roselina Alves da Silva, 35 anos, que presta serviços como terceirizada. Ela conta que chegou às oito horas e somente depois da autorização do chefe que poderá ir embora.
;O nosso serviço só acumula quando isso ocorre. Depois, temos que correr contra o tempo. Faz três anos que trabalho aqui e esta deve ser a oitava vez que pego uma manifestação, é sempre assim;, desabafa.
;O nosso serviço só acumula quando isso ocorre. Depois, temos que correr contra o tempo. Faz três anos que trabalho aqui e esta deve ser a oitava vez que pego uma manifestação, é sempre assim;, desabafa.