Com faixas e vuvuzelas, manifestantes fazem ato contra a possível privatização das distribuidoras de energia pela Eletrobras. Segundo estimativa da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal, há cerca de 150 pessoas na mobilização.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários do Amazonas, Edney Martins, o ato contra a proposta de privatização das empresas de distribuição do grupo Eletrobras é feito por trabalhadores do setor elétrico e por movimentos sociais que ;entendem essa política de privatização do patrimônio nacional como uma afronta ao trabalhador e ao povo brasileiro;.
;A Eletrobras já colocou para aprovação do seu conselho de administração e da assembleia de acionistas a privatização de sete empresas de distribuição de energia em sete estados. A primeira a ser privatizada será a do estado de Goiás. Isso atingirá diretamente o povo desses estados, sobretudo as populações do Norte e Nordeste, que vão ter que pagar energia mais cara e terão os serviços precarizados;, disse Martins. Segundo ele, além de Goiás, os outros estados são o Amazonas, Roraima, o Acre, Rondônia, o Piauí e Alagoas.
A assessoria de imprensa da Eletrobras informou que a Celg Distribuição, de Goiás, está em processo de privatização, mas ainda não há data marcada para o leilão. Sobre os outros estados, ainda não está definido se haverá privatização das distribuidoras de energia.
Com colaboração da Agência Brasil.