Cidades

PM quebra o pé ao cair de telhado em operação da Agefis em São Sebastião

O policial subiu com outros três militares no alto de uma casa para prender um dos invasores quando o telhado cedeu e ele caiu

Luiz Calcagno
postado em 13/01/2016 16:25
O segundo dia de operação da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) na invasão de Capão Cumprido, em São Sebastião, terminou com o saldo de dois presos e um policial militar ferido na manhã desta quarta-feira (13/1). O PM subiu com outros três militares no telhado de uma casa para prender um dos invasores quando o telhado cedeu e ele caiu. O homem que estava no topo da edificação também caiu, mas não teria se ferido.

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O Corpo de Bombeiros atendeu o homem que resistia à polícia e ao PM que caiu. O primeiro foi preso e levado para a 30; Delegacia de Polícia (São Sebastião). O policial foi levado para o hospital Santa Helena. Ele quebrou o pé direito e passa por exames para saber se também quebrou o esquerdo. Nesta terça (12/1), um coronel da corporação quebrou a mão ao levar uma pedrada de um dos moradores que resistiam à operação.

Para se ter uma ideia, 60 PMs se deslocaram para o Capão Cumprido na terça. Hoje, o contingente foi de 144 militares. Além de subirem em telhados de casas, os invasores fizeram barricadas com sofás e até cordões humanos na tentativa de impedir que as máquinas da Agefis se aproximassem das construções de alvenaria. Ainda assim, muitos retiraram os móveis e deixaram o local. Ouve bate-boca e resistência e, mais de uma vez, PM;s usaram sprai de pimenta para conter as pessoas que resistiam e garantir a derrubada.

Risco de erosão

Na terça, além do coronel, um operador de pá mecânica também foi atingido na mão por estilhaços de vidros após levar uma pedrada. A invasão fica perto do Parque de Vaquejada. A meta da Agefis é terminar a desobstrução do terreno até sexta-feira. De acordo com um levantamento do Instituto Brasília Ambiental, o terreno não é próprio para as edificações, pois o solo local é propício a erosões, o que pode causar desabamentos. A ocupação da área aconteceu no primeiro semestre de 2016.

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