Isa Stacciarini, Luiz Calcagno
postado em 20/01/2016 15:07
O governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg visitou, no início da tarde desta quarta-feira (20/1), a Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante, região muito afetada pelas chuvas. O temporal fez com que o córrego Riacho Fundo transbordasse e atingisse 60 residências. Segundo Rollemberg, a Secretaria de Desenvolvimento Social vai cadastrar as famílias para que elas recebam um auxílio de R$ 408. "Providenciamos 140 colchões e distribuiremos 200 cestas básicas. É o apoio que, nesse momento, nós podemos disponibilizar para as famílias. Temos que garantir a alimentação, o auxílio- vulnerabilidade, colchões, e torcer para que não haja mais chuva forte e a comunidade se restabeleça", disse.
Acompanhado pela secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, Rollemberg afirmou que a expectativa da Defesa Civil é de que a eletricidade na região volte ao normal ainda hoje.
Na visita, o governador falou que as famílias não correm risco de morte, mas de "perda patrimonial." Ele disse, ainda, que conta com a Defesa Civil para um possível plano de retirada emergencial das pessoas e que a saída definitiva dos moradores da Vila Cauhy será estudada pelo GDF.
Acompanhado pela secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, Rollemberg afirmou que a expectativa da Defesa Civil é de que a eletricidade na região volte ao normal ainda hoje.
Na visita, o governador falou que as famílias não correm risco de morte, mas de "perda patrimonial." Ele disse, ainda, que conta com a Defesa Civil para um possível plano de retirada emergencial das pessoas e que a saída definitiva dos moradores da Vila Cauhy será estudada pelo GDF.
O subsecretário de Defesa Civil, Coronel Sérgio Bezerra, garantiu que os moradores já podem retornar para as casas, mas alertou que se chover forte novamente, a região pode voltar a alagar. Ele destacou, ainda, que a área não deveria ser ocupada. ;A grande maioria (dos moradores) já fez a limpeza das residências e tirou colchões e eletrodomésticos danificados;, disse.
Ainda segundo Bezerra, o alagamento foi provocado pelas chuvas no Guará, no Riacho Fundo, em parte de Águas Claras e no Núcleo Bandeirante. ;Não tivemos nada assim nos últimos 40 anos. Por enquanto, não há risco de desabamento de residência ou de ponte. Estamos restabelecendo a normalidade e monitorando o tempo para que as pessoas não sofram outro desastre;, completou.
Ainda segundo Bezerra, o alagamento foi provocado pelas chuvas no Guará, no Riacho Fundo, em parte de Águas Claras e no Núcleo Bandeirante. ;Não tivemos nada assim nos últimos 40 anos. Por enquanto, não há risco de desabamento de residência ou de ponte. Estamos restabelecendo a normalidade e monitorando o tempo para que as pessoas não sofram outro desastre;, completou.
Cerca de 300 pessoas tiveram de deixar as casas. A Administração Regional do Núcleo Bandeirante serviu almoço para os moradores da Vila Cauhy. O governo ainda distribuiu cestas básicas para as vítimas do alagamento.
Estragos
Uma casa de religião de matriz africana, que fica na beira do córrego, foi inundada com 14 pessoas dentro, sendo cinco crianças. Todos foram para o segundo andar da residência e precisaram do auxílio de um barco para deixar o local. De acordo com o major da Defesa Civil e coordenador das áreas de risco do DF, Mário Henrique Furtado, as famílias já tinham sido avisadas sobre o risco de alagamento na região, mas optaram por permanecer no local. "Fizemos há alguns anos um trabalho de reparação da margem do córrego, mas com a forte chuva houve o transbordamento", lamentou.
Chuva e caos
Em outro ponto do Distrito Federal, na Ponte Alta do Gama, uma mulher pediu socorro após ficar presa em casa com os dois filhos. Diversas residências de um condomínio ficaram alagadas. Em todo o DF, motoristas tiveram dificuldade em trafegar por diversas vias por causa da queda de árvores e alagamentos. Na quadra 303 do Sudoeste, a via ficou ficou completamente alagada.
Estragos
Uma casa de religião de matriz africana, que fica na beira do córrego, foi inundada com 14 pessoas dentro, sendo cinco crianças. Todos foram para o segundo andar da residência e precisaram do auxílio de um barco para deixar o local. De acordo com o major da Defesa Civil e coordenador das áreas de risco do DF, Mário Henrique Furtado, as famílias já tinham sido avisadas sobre o risco de alagamento na região, mas optaram por permanecer no local. "Fizemos há alguns anos um trabalho de reparação da margem do córrego, mas com a forte chuva houve o transbordamento", lamentou.
Chuva e caos
Em outro ponto do Distrito Federal, na Ponte Alta do Gama, uma mulher pediu socorro após ficar presa em casa com os dois filhos. Diversas residências de um condomínio ficaram alagadas. Em todo o DF, motoristas tiveram dificuldade em trafegar por diversas vias por causa da queda de árvores e alagamentos. Na quadra 303 do Sudoeste, a via ficou ficou completamente alagada.