postado em 29/01/2016 09:16
É a segunda troca de comando na Secretaria de Fazenda em menos de um ano e um mês de governo Rodrigo Rollemberg (PSB). O responsável pelo cofre do Executivo local, Pedro Meneguetti, anunciou, ontem, que vai deixar o GDF para voltar à terra natal, Belo Horizonte ; assim como fez Leonardo Colombini, que ficou no cargo de janeiro a setembro de 2015. O novo secretário, João Antônio Fleury, tem o mesmo perfil dos antecessores: é mineiro e ajudou o ex-governador Aécio Neves (PSDB) a implementar um grande ajuste nas contas públicas do estado vizinho conhecido como choque de gestão. Fleury terá muito trabalho pela frente. O governo melhorou o índice de gasto com pessoal, mas segue no limite prudencial (46,55%) da Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF).
O percentual de recursos usados para pagar salários em relação à receita total do governo caiu de 50,80% para 46,78% no último quadrimestre de 2015. A boa notícia se deve, principalmente, ao incremento de R$ 1,3 bilhão no caixa, que o GDF retirou do Instituto de Previdência (Iprev) e usou para conseguir quitar os vencimentos. A queda, porém, não foi suficiente. O Palácio do Buriti continua com várias restrições previstas pela LRF, como criar despesas ou contratar servidores ; é permitido apenas substituir funcionários que tenham se aposentado ou falecido nas áreas de saúde, educação e segurança.
Neste ano, não há previsão para a entrada de uma bolada como a do Iprev, o que pode levar o Buriti a encerrar o primeiro quadrimestre de 2016 com uma taxa pior do que a atual. A Fazenda, entretanto, espera uma melhora no índice até o fim do ano, devido aos aumentos de impostos aprovados no ano passado pela Câmara Legislativa e que passaram a vigorar no último dia 1;.