Cidades

Campanhas que ajudam pacientes a custear tratamentos invadem internet

Gesto de solidariedade reascende esperança

postado em 01/02/2016 06:39

Daniel Furtardo (no centro) com a família e Francisco Erinaldo com a companheira Elizoneide (abaixo) recorreram à vaquinha virtual e tiveram sucesso

Receber o diagnóstico de uma doença grave assusta. Com o resultado, surgem as dúvidas, os temores e a instabilidade. O amanhã, antes planejado e previsível, passa a ser incerto e amedrontador. As três histórias a seguir, entretanto, trazem um forte traço de esperança. Sempre acompanhados de uma boa dose de fé, os familiares de Daniel Furtado, 33 anos, Francisco Erinaldo, 46; e dos gêmeos Alan e Arthur, 4, resolveram compartilhar com conhecidos e desconhecidos o dia a dia de quem teve que aprender a lidar com enfermidades. As campanhas, espalhadas pelas redes sociais, reacenderam as perspectivas dos pacientes e, cada uma a seu modo, surpreenderam. Apesar das dificuldades, não restam dúvidas: a vida depois do diagnóstico pode ser mais leve graças à solidariedade, que vem de onde menos se espera.

A notícia chegou à casa de Daniel em março do ano passado. Recém-casado com Núbia Maria Furtado, 30, o servidor público descobriu tumores malignos no pescoço, no tórax e no abdômen. Com o diagnóstico, o casal, que vive em Unaí (MG) e tem parentes em Brasília, ficou desnorteado.;De início, ficamos desesperados e fomos atrás de tratamento;, conta Nubia. Morando de aluguel, o casal não tinha condições de pagar um tratamento na rede particular. A primeira solução, então, foi buscar ajuda na rede pública do Distrito Federal.

Entretanto, após uma cirurgia e quatro meses de sessões de quimioterapia ; procedimentos realizados no Hospital Universitário de Brasília (HUB) ;, a insegurança dos familiares esbarrou na indecisão dos médicos que cuidavam do caso. ;Fizemos mais um exame para ver se os tumores tinham reduzido e descobrimos que isso não tinha acontecido. Daí em diante, os médicos ficaram indecisos, não sabiam se ele devia ser operado ou recorrer a outros tratamentos;, acrescenta. A decisão veio, mas acompanhada de uma notícia preocupante. ;Eles (médicos) decidiram pela cirurgia, mas disseram que o risco de fazer uma operação desse porte na rede pública era muito grande.; E foi aí que a dívida, que levou à campanha #SomosTodosDaniel, começou a aparecer.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação