Cidades

Rollemberg: "Pedi para reforçar o policiamento na porta das escolas"

Governador do DF mostrou-se solidário ao assassinato de Eli Chagas

postado em 02/02/2016 18:29
O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, se manifestou sobre o assassinato do servidor Eli Roberto Chagas, 51 anos, ocorrido nesta terça-feira (2/2) em um assalto na frente do Colégio Rogacionista, onde os filhos dele estudam, no Guará 2.

Rollemberg informou ter pedido agilidade ao Ciade ; Centro Integrado de Assistência Social ;, mas lembrou que, embora o caso seja chocante, a segurança no DF melhorou. ;Toda morte é impactante, certamente uma tragédia. Mas tivemos, no ano passado, o menor número de homicídios em 22 anos;, contou.

O governador disse que conversou com a polícia e cobrou a prisão do assassino. ;Vamos identificar e prender o autor do crime o mais rápido possível. Falei com o comandante e, neste momento, pedi para ver o que pode ser feito para reforçar o policiamento na porta das escolas;, acrescentou o chefe do Executivo.

Rodrigo Rollemberg estava no Senado Federal, onde se reuniu com os líderes da Casa.

Sinpol cobra segurança
Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) manifestou solidariedade aos familiares e amigos da vítima do latrocínio, ocorrido na tarde desta terça feira (2/2), em frente ao colégio do Guará. "Essa é mais uma tragédia que atinge uma família, uma cidade, toda uma população", diz o comunicado. O Sinpol afirma que este não é um caso isolado: todos os dias, são roubados 40 veículos das ruas do DF.

De acordo com o sindicato, a presença de policias nas ruas não inibe a ação de ladrões e o comércio de veículos roubados é "complexo e organizado". "Por mais policiais que se coloquem nas ruas a fim de prevenir os roubos, eles continuarão a acontecer em lugares onde não haja policiamento", afirma o Sinpol em comunicado.

Para os representantes do sindicato, falta investimento na segurança pública no Distrito Federal. "O Fundo Constitucional do DF deveria servir prioritariamente para manter os serviços, mas eles têm sido utilizados em grande parte para outras áreas do Governo."

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