Jornal Correio Braziliense

Cidades

Trocas de partidos sem perda de mandato estimulam conversas entre políticos

No Distrito Federal, deputados e senadores insatisfeitos passaram a semana em articulação e entrarão o carnaval em negociação a fim de desembarcar em uma nova sigla, de olho em 2018



Entre 18 de fevereiro e 18 de março, todos os ocupantes de cargo eletivo poderão trocar de legenda sem perder o mandato. O anúncio feito pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, de que promulgará a lei da janela partidária movimentou os bastidores da política. No Distrito Federal, deputados e senadores insatisfeitos passaram a semana em articulação e entrarão o carnaval em negociação a fim de desembarcar em uma nova sigla, de olho em 2018.

Dos senadores do DF, um deles, Hélio José, trocou o PSD pelo PMB no ano passado. Os outros dois, Cristovam Buarque e José Antônio Reguffe, estão de saída do PDT. O primeiro sonha em concorrer à Presidência da República, mas a preferência da legenda trabalhista pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes não lhe agrada. Além disso, o assédio ao ex-chefe do Executivo local está grande: o PPS ofereceu o partido para ele disputar o Palácio do Planalto, mas o PSB também se esforça para ter Cristovam.

A ida do ex-governador do DF para o partido de Rodrigo Rollemberg foi tema de conversa entre os dois na última semana. No PSB, ele não teria a garantia de se candidatar ao cargo máximo do Executivo federal, mas a sigla está mais próxima de seus ideais por estar à esquerda, além de não compor a base do governo petista. Rollemberg é um dos maiores entusiastas da ideia, pois ganharia um apoiador de peso na disputa à reeleição, em 2018. Reguffe era outro sonho dos socialistas. Mas, como ele tem mais sete anos de mandato no Senado e alega não se identificar com nenhum projeto, deve ficar um tempo sem sigla.

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