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Na web, segurança acusado de estupro por jovem diz que sempre foi inocente

Polícia Civil decidiu não indiciar Wellington Monteiro; caso segue para o Ministério Público do DF

postado em 13/02/2016 18:39

Polícia Civil decidiu não indiciar Wellington Monteiro; caso segue para o Ministério Público do DF

Wellington Monteiro, o segurança acusado de estupro por uma jovem durante uma festa de réveillon em Brasília, postou uma mensagem nas redes sociais, neste sábado (13/2), um dia depois que a Polícia Civil decidiu não indiciá-lo. Segurando um cartaz com a #SempreFuiInocente, Monteiro diz que "espera que o caso sirva de exemplo para que outras falsas acusações não destruam vidas."

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Apesar do depoimento da jovem em seu perfil no Facebook, dizendo que foi estuprada pelo segurança na festa The Box-Reveião, no Setor de Clubes Norte, a Polícia Civil diz que não há provas para pedir o indiciamento porque o relato da estudante não foi confirmado durante a investigação. "Testemunhas ouvidas indicaram que houve um prévio envolvimento das partes ainda dentro da festa e que o casal em questão deixou a festa de mãos dadas, fato que se contrapõe à versão apresentada pela vítima", diz o documento de conclusão do inquérito, cuja investigação ficou sob responsabilidade da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).

Segundo o texto publicado na internet, a estudante disse que teve medo e se sentiu coagida a acompanhar o segurança por representar a ;autoridade; do evento. Em entrevista ao Correio, a jovem afirmou só ter percebido a violência do ato horas depois. ;Foi quando a ficha começou a cair, me dei conta do que tinha acontecido de verdade, de que não tinha sido consensual.;

Em nota, a Polícia Civil afirma que, em diligências realizadas durante a investigação, Wellington foi ouvido e confirmou a relação sexual, porém, deixou claro que ocorreu de forma consentida. A jovem havia declarado que estava embriagada, sem condições de evitar a violência, mas a Deam destacou que ;a vítima foi submetida a exame de corpo de delito, em qual não foi possível constatar a incapacidade de reação;.


A Polícia Civil diz que ;diante da ausência de indícios suficientes de materialidade, não houve indiciamento no inquérito, e diante do encerramento das diligências na esfera policial, o procedimento foi encaminhado ao TJDFT e ao MPDFT;.

A ação segue agora para o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que pode arquivar o caso, solicitar novas diligências ou denunciar o segurança à Justiça, se discordar da avaliação dos delegados que conduziram o inquérito.

Com informações de Amanda Carvalho e Camila Costa.

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