Cidades

Polícia prende três suspeitos pela morte de pai em frente a escola no Guará

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), dois são irmãos e maiores de idade

Jacqueline Saraiva, Amanda Carvalho - Especial para o Correio
postado em 17/02/2016 07:16

Suspeito são apresentado na 4ª Delegacia de Polícia (Guará)
Três suspeitos do latrocínio do servidor do Senado Eli Roberto Chagas, de 51 anos, foram presos nesta manhã de quarta-feira (17/2) pela Polícia Civil do DF. O crime ocorreu em 2 de fevereiro, no momento em que o homem esperava os filhos próximo ao colégio particular onde estudam, na QE 38 do Guará 2. Segundo a PCDF, dois são irmãos e maiores de idade. Eles foram presos em Valparaíso, cidade do Entorno do DF, e apresentados pela 4; Delegacia de Polícia (Guará).

Policiais fortemente armados em quatro viaturas levaram os suspeitos para o Departamento de Polícia Especializada. Segundo o delegado que cuida do caso, Rodrigo Larizzatti, os suspeitos foram presos em casa, enquanto dormiam. "Sabemos que a prisão desses indivíduos não adianta. A família está sem um ente querido, mas é uma resposta a sociedade", disse.

Mulher de Eli chora ao ver o corpo do marido

Eli Roberto tinha 51 anos e era servidor do SenadoO roubo seguido de morte foi registrado por volta das 11h40. Ele esperava pelos filhos ; uma menina de 12 anos e um garoto de 15 ;, quando foi abordado por um bandido armado. O criminoso entrou no veículo dele, um Toyota Corolla 0km, retirado horas antes da concessionária. Os dois permaneceram no carro por menos de 40s. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou quatro vezes. Dois atingiram a vítima, que morreu no local. Um vídeo de câmera de segurança registrou o momento. A polícia recuperou o Corolla cinco horas depois, no Setor de Oficinas Sul. Segundo testemunhas, o autor dos disparos vestia uma camisa que parecia ser uniforme escolar.

[SAIBAMAIS]Momentos de dor
Assim que souberam do crime ocorrido, alunos, professores e familiares ficaram chocados. A escola montou um esquema emergencial de segurança e só permitiu a saída dos estudantes com algum responsável. Na unidade de ensino, havia um misto de medo, tristeza e curiosidade. Em solidariedade à família de Eli, houve uma grande roda de oração, no pátio do colégio.

A mulher dele chegou ao local em seguida e colocou a mão na cabeça do marido. Ficou perto do corpo por alguns minutos. Ela e os filhos ficaram reclusos no prédio, acompanhados de professores e amigos. As aulas ocorreram normalmente à tarde, mas a direção suspendeu as atividades no dia seguinte. O corpo de Eli Roberto foi enterrado no Cemitério Campo da Esperança, sob forte comoção.

Com informações de Gabriella Bertoni

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