Isa Stacciarini, Amanda Carvalho - Especial para o Correio
postado em 17/02/2016 16:26
O suspeito de ter atirado duas vezes contra o servidor do Senado Federal Eli Roberto Chagas, 51 anos, deu detalhes de como agiu na manhã de 2 de fevereiro. Em um vídeo Felype Espíndola de Azevedo, 22 anos, garante que a vítima teria reagido. ;Eu falei para ele deixar a chave do carro, ele desceu e ficou se escondendo e botando a mão nas coisas. Eu pensei que ele estava com a arma." Na gravação Felype conta que após abandonar o veículo foi embora de ônibus.
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[SAIBAMAIS]Ele confirma, ainda, que não seguia Eli e o abordou só depois de visualizar o automóvel a pé. Felype tentou convencer os policiais de que o irmão, Milton Espíndola de Azevedo, 25 anos, não teve participação no crime.
Morador da Cidade Ocidental (GO), ele alega que não retirou nenhuma peça do veículo da vítima para revender. ;Eu ia pegar o carro, mas só que deu esses acertos aí.; Na gravação, Felype confessa que ficou preso 10 meses e tem duas passagens por roubo.
Memória
O servidor público federal Eli Roberto Chagas, 51 anos, morreu em 2 de fevereiro, em frente ao Colégio Rogacionista, na QE 38 do Guará 2. Ele esperava pelos filhos ; uma menina de 12 anos e um garoto de 15 ;, quando foi abordado por um bandido armado. O criminoso entrou no veículo dele, um Toyota Corolla 0km, retirado horas antes da concessionária.
Os dois permaneceram no carro por menos de 40 segundos. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou. Dois tiros atingiram a vítima que morreu no local. A polícia recuperou o Corolla cinco horas depois, no Setor de Oficinas Sul (SOF Sul). Segundo testemunhas, o autor dos disparos vestia uma camisa que parecia ser uniforme escolar e poderia ser adolescente.