Cidades

Arma utilizada para tirar a vida de Eli é encontrada enterrada em lote

Segundo o titular da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), Felype Espíndola de Azevedo, 22 anos, foi o responsável pelos disparos que mataram a vítima

Isa Stacciarini
postado em 17/02/2016 18:16
Arma estava escondida enterrada em terreno de ValparaísoA arma utilizada para tirar a vida do servidor do Senado Federal Eli Roberto Chagas, 51 anos, foi encontrada pela Polícia Civil enterrada no mesmo lote onde as prisões aconteceram no Jardim Parque Marajó em Valparaíso (GO). Felype Espíndola de Azevedo, 22 anos, atirou contra a vítima duas vezes e disse que teria desfeito do revólver. A Polícia Civil apreendeu a arma calibre 38 na tarde desta quarta-feira (17/2). Ela vai passar por perícia e depois volta para a Justiça.
Equipes da 4; Delegacia de Polícia (Guará) prenderam o trio na manhã desta quarta-feira (17/2). Além de Felype estão presos o irmão dele, Milton Espíndola de Azevedo, 25 anos, e Márcio Marçal, 35 anos. No dia do crime Milton estava foragido por ter cometido roubo de veículos em 2015 e também teria assaltado outro carro, um VW Gol. Depois, foi ao encontro de Felype no Setor de Oficinas Sul (SOF Sul), lugar em que estavam acostumados a deixar os automóveis roubados.
Ao verem a repercussão do crime, eles deixaram o veículo de Eli no endereço e fugiram para a Cidade Ocidental (GO), onde encontraram Márcio que receptava os carros roubados pelos irmãos. De acordo com a investigação, a quadrilha se intitulava ;fábrica de luto, em busca do dinheiro;. O titular da 4; DP Rodrigo Larizzatti afirmou que essa é apenas a primeira etapa da investigação. "Ainda há muito a ser esclarecido, não iremos parar por aqui." Se somado todos os crimes, os suspeitos podem pegar até 34 anos de prisão e responderão por latrocínio (roubo seguido de morte).

Felype abordou o servidor do Senado Federal pela janela do passageiro logol após a vítima estacionar o veículo novo nescola dos filhos na QE 28 do Guará II . O suspeito mandou que o pai entregasse a pulseira de ouro e saísse do veículo. Ele obedeceu. Quando Felype já estava dentro do carro, mandou que Eli corresse. Por a vítima não ter reagido a ordem, o jovem efetuou os disparos.
Memória
O servidor público federal Eli Roberto Chagas, 51 anos, morreu em 2 de fevereiro, em frente ao Colégio Rogacionista, na QE 38 do Guará 2. Ele esperava pelos filhos ; uma menina de 12 anos e um garoto de 15 ;, quando foi abordado por um bandido armado. O criminoso entrou no veículo dele, um Toyota Corolla 0km, retirado horas antes da concessionária.
Os dois permaneceram no carro por menos de 40 segundos. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou. Dois tiros atingiram a vítima que morreu no local. A polícia recuperou o Corolla cinco horas depois, no Setor de Oficinas Sul (SOF Sul). Segundo testemunhas, o autor dos disparos vestia uma camisa que parecia ser uniforme escolar e poderia ser adolescente.

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