Amanda Carvalho - Especial para o Correio
postado em 19/02/2016 10:25
O Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região (Distrito Federal e Tocantins) determinou no último dia 4/2, que o antigo Torre Palace Hotel, no Setor Hoteleiro Norte, seja leiloado em 28 de março. A decisão da juíza Ana Beatriz do Amaral da 13; Vara de Trabalho do DF, é devido a falta do pagamento das multas que somam R$ 120 mil e que correspondem ao descumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho do DF (MPT-DF).
[SAIBAMAIS]
Em 2011 o MPT-DF propôs um TAC aos proprietários do hotel para que fossem corrigidas as inúmeras irregularidades trabalhistas, que englobava desde atraso de salários ao não pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de valores rescisórios a funcionários. Por não cumprir a juíza determinou a penhora. A empresa foi multada seis vezes e mesmo depois de serem acionados pela Justiça a dívida não foi paga.
[SAIBAMAIS]
Em 2011 o MPT-DF propôs um TAC aos proprietários do hotel para que fossem corrigidas as inúmeras irregularidades trabalhistas, que englobava desde atraso de salários ao não pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de valores rescisórios a funcionários. Por não cumprir a juíza determinou a penhora. A empresa foi multada seis vezes e mesmo depois de serem acionados pela Justiça a dívida não foi paga.
Abandono
O imóvel, que é alvo de uma disputa judicial, está abandonado desde agosto de 2014 e passou a representar uma preocupação para os brasilienses. O local, que foi um dos mais luxuosos hotéis de Brasília, passou a abrigar andarilhos e dependentes químicos. Com isso, o Setor Hoteleiro Norte se tornou ponto de tráfico. Entre os pavimentos, há consumo de drogas. Na região, registros de furtos a veículos.
Os técnicos da Defesa Civil avaliaram que até parte de paredes acabaram removidas após o abandono. Com a confirmação de risco, a proposta do vice-governador, Renato Santana, é entrar com uma ação demolitória contra os herdeiros do local. Os custos seriam bancados pelo GDF e repassados aos donos.
Dengue
No centro da capital federal, o antigo Torre Palace Hotel também representa um risco para a saúde do brasiliense. Os 13 andares da edificação guardam todo tipo de lixo. Nos últimos pavimentos, a água parada e um reservatório aberto são mais um criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Um rapaz de 22 anos que acompanhou a reportagem contou que, somente em janeiro, quatro pessoas que vivem no local tiveram o diagnóstico de dengue.
O gerente de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Petrônio Lopes, explicou que a falta de acesso ao prédio dificulta os trabalhos de combate de focos a mosquitos, assim como também proliferação de ratos e escorpiões. ;É uma área de atenção. O local está ocupado por usuários de drogas, e eles impedem o acesso. Fica praticamente impossível agir por lá;, detalhou. No ano passado, os técnicos dos órgãos conseguiram entrar duas vezes no local, onde constataram muita sujeira.
O imóvel, que é alvo de uma disputa judicial, está abandonado desde agosto de 2014 e passou a representar uma preocupação para os brasilienses. O local, que foi um dos mais luxuosos hotéis de Brasília, passou a abrigar andarilhos e dependentes químicos. Com isso, o Setor Hoteleiro Norte se tornou ponto de tráfico. Entre os pavimentos, há consumo de drogas. Na região, registros de furtos a veículos.
Os técnicos da Defesa Civil avaliaram que até parte de paredes acabaram removidas após o abandono. Com a confirmação de risco, a proposta do vice-governador, Renato Santana, é entrar com uma ação demolitória contra os herdeiros do local. Os custos seriam bancados pelo GDF e repassados aos donos.
Dengue
No centro da capital federal, o antigo Torre Palace Hotel também representa um risco para a saúde do brasiliense. Os 13 andares da edificação guardam todo tipo de lixo. Nos últimos pavimentos, a água parada e um reservatório aberto são mais um criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Um rapaz de 22 anos que acompanhou a reportagem contou que, somente em janeiro, quatro pessoas que vivem no local tiveram o diagnóstico de dengue.
O gerente de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Petrônio Lopes, explicou que a falta de acesso ao prédio dificulta os trabalhos de combate de focos a mosquitos, assim como também proliferação de ratos e escorpiões. ;É uma área de atenção. O local está ocupado por usuários de drogas, e eles impedem o acesso. Fica praticamente impossível agir por lá;, detalhou. No ano passado, os técnicos dos órgãos conseguiram entrar duas vezes no local, onde constataram muita sujeira.