Cidades

Homem morre após ser apedrejado e esfaqueado por furto de celular no DF

Alexandre Celestino de Sousa não resistiu às agressões, desferidas por cinco pessoas

Camila Curado - Especial para o Correio
postado em 20/02/2016 14:03
Familiares lamentam a morte do rapazO furto de um celular motivou o homicídio de Alexandre Celestino de Sousa, 21 anos, nos condomínios do Paranoá Parque. Relatos de testemunhas apontam que cerca de cinco homens perseguiram o residente de Santa Maria, que estava hospedado na casa de familiares há dois dias. Ele morreu no local após ser acertado por golpes de faca. O crime aconteceu por volta das 8h30 deste sábado (20/2).

Uma testemunha que não quis se identificar contou que um homem em um veículo vermelho teve o celular furtado por Alexandre. O morador de Santa Maria fugiu e a vítima do furto foi atrás de reforços para recuperar o aparelho. Ela disse ter visto a faca nas mãos do homem que foi roubado. Segundo moradores do local, os suspeitos de terem participado do crime adentraram a noite na companhia de Alexandre em um apartamento do condomínio a fim de beber e se drogar.

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Testemunhas relataram que, na correria, Alexandre, conhecido como Zezinho, foi pego, apedrejado e teve a cabeça acertada com um pedaço de madeira. Depois, foi jogado no canto de um prédio, na área de escoamento de águas fluviais, e esfaqueado, vindo a óbito minutos mais tarde. Após o crime, o suspeito do homicídio voltou para casa e vizinhos e familiares se uniram com paus e pedras nas mãos e miraram os vidros do apartamento e o carro dele. A retaliação só teve fim com a intervenção da polícia. O suspeito foi levado para a 6; Delegacia de Polícia (Paranoá).

Uma prima da vítima, de 14 anos, disse ter presenciado a confusão. "Por que mataram ele? Por que não pegaram o celular e foram embora?", disse, enquanto olhava o corpo de Alexandre. Segundo ela, os suspeitos pegaram o celular e fugiram logo após o crime. A Polícia Militar encontrou uma faca de açougue fincada na terra, provavelmente utilizada no crime. A 6; Delegacia de Polícia (Paranoá) investiga o caso.

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