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"Vamos salvar a Dida": campanha quer ajudar cadela paraplégica

A vira-lata Dida precisa, além da cirurgia, de remédios e fisioterapia

postado em 24/02/2016 15:35

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Amigos e familiares se mobilizam para ajudar a cadela Dida, resgatada por Larissa Domingues e Mayra Resende após um atropelamento no início de fevereiro. "Ela sofreu uma fratura na coluna e sente muita dor, essa é a nossa maior preocupação", explica Larissa, que é jornalista. Na próxima quinta-feira (24/2), Dida vai passar por uma cirurgia que custa R$ 4 mil reais, mas as meninas contam que não têm como arcar com os custos da operação e outros gastos, que incluem remédios e fisioterapia. Até agora, a campanha online arrecadou R$ 2.445.

"Temos muitos amigos ajudando e lutando pela causa. Isso mantém nossa fé na humanidade", comemora Larissa. Mas, as preocupações vão além da cirurgia: Dida vai precisar de fisioterapia e muitos remédios. Além dos R$ 4 mil, os cuidados com a cadela já deram um gasto de mais de R$ 1 mil com o tratamento. "Depois dessa saga, o desafio é conseguir um lar, alguém pra cuidar dela com muito amor", explica Larissa, que ressalta que a principal dificuldade vem do preconceito com vira-latas, principalmente se eles têm deficiência.

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Segundo a jornalista, o primeiro médico consultado afirmou que Dida não sentia dor e, por alguns dias, a cadela realmente estava bem. Então ela parou de comer, vomitou e teve diarreia. "Apesar da paralisia, ela é alegre, brinca e é dócil, mas quando vimos a mudança, ficamos preocupadas;, afirma Larissa. Em nova consulta, o veterinário Rodrigo Tesser constatou que Dida estava sentindo dores muito fortes: com a coluna fraturada, o osso causou compressão nos nervos. A cirurgia, além de corrigir a dor, também aumenta a possibilidade da cadela recuperar os movimentos nas patas - por enquanto, Dida tem 5% de chance de voltar a andar ou desenvolver marcha reflexa, movimentos involuntários nos membros.

Saiba como ajudar na página da campanha: https://www.facebook.com/salvemadida

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