Otávio Augusto
postado em 25/02/2016 19:27
O problema que impediu a Secretaria de Saúde da DF divulgar o Boletim Epidemiológico dos casos de dengue, chicungunha e zika vírus se espalhou pelo país. Os erros no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, ainda não foram corrigidos e algumas ferramentas como o extrator do banco de dados ; que gera o documento ; estão inoperantes. Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Paraíba, Acre, Mato Grosso e Rio Grande do Sul registraram as falhas. A autarquia federal não comentou o caso.
Em conversas por Whatsapp, os gestores estaduais questionaram a falta de explicações do governo federal. ;Nas regionais não estão conseguindo tirar o relatório pelo próprio site. A senha não está permitindo. Até o mês de janeiro estava normal;, reclamou um gestor do Maranhão.
;Nosso maior problema aqui não será a digitação, e sim, a análise das sorologias que serão todas feitas no Pará. Quando chegar o resultado o povo já está é bom;, alertou um chefe da Vigilância Epidemiológica do Acre. ;Temos que fazer o boletim semanal e nada;, ressaltou uma técnica do Rio Grande do Sul.
Estados como Goiás e Minas Gerais conseguiram gerar os dados por utilizarem plataformas independentes. Entretanto, os governos alertam paras os problemas. ;Em decorrência de problemas técnicos no Sinan, não houve possibilidade de baixarmos o banco e consequentemente extrairmos os Casos Confirmados, ficando assim com os dados da semana epidemiológica 6 (semana passada);, frisa o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde de Goiás, com números próprios.
Entenda o caso
O Boletim é formado a partir de informações enviadas por cada município. No caso do DF, cada região administrativa lança os casos registrados no Sinan. Mais tarde, os gestores recolhem os dados referentes a cada unidade da federação. O sistema indica apenas que o consolidado está ;em processamento;, sem concluir o processo, como o Correio mostrou na edição desta quinta-feira (25/2). Interlocutores do Ministério dizem que os problemas começaram após a troca da empresa que faz a manutenção no software, na quinta-feira passada (18/2).
A primeira tentativa do Executivo local em extrair as informações ocorreu na segunda-feira (22/2). ;A pasta fez novo contato com o órgão federal, que não deu uma data de possível solução do problema;, informou a Secretaria de Saúde, em nota, no fim da tarde.
Aqui, o governo não utiliza plataformas paralelas ;a fim de ter um dado unificado com o governo federal;. ;Tão logo o sistema do Ministério da Saúde volte a operar plenamente, a secretaria fará a análise dos dados e divulgará à população do Distrito Federal;, explica outro trecho da nota enviada pelo GDF.
O Ministério da Saúde não comentou os problemas no sistema até a publicação desta reportagem. A pasta não confirmou nem desmentiu a troca da empresa prestadora do serviço de manutenção no software.
Em conversas por Whatsapp, os gestores estaduais questionaram a falta de explicações do governo federal. ;Nas regionais não estão conseguindo tirar o relatório pelo próprio site. A senha não está permitindo. Até o mês de janeiro estava normal;, reclamou um gestor do Maranhão.
;Nosso maior problema aqui não será a digitação, e sim, a análise das sorologias que serão todas feitas no Pará. Quando chegar o resultado o povo já está é bom;, alertou um chefe da Vigilância Epidemiológica do Acre. ;Temos que fazer o boletim semanal e nada;, ressaltou uma técnica do Rio Grande do Sul.
Estados como Goiás e Minas Gerais conseguiram gerar os dados por utilizarem plataformas independentes. Entretanto, os governos alertam paras os problemas. ;Em decorrência de problemas técnicos no Sinan, não houve possibilidade de baixarmos o banco e consequentemente extrairmos os Casos Confirmados, ficando assim com os dados da semana epidemiológica 6 (semana passada);, frisa o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde de Goiás, com números próprios.
Entenda o caso
O Boletim é formado a partir de informações enviadas por cada município. No caso do DF, cada região administrativa lança os casos registrados no Sinan. Mais tarde, os gestores recolhem os dados referentes a cada unidade da federação. O sistema indica apenas que o consolidado está ;em processamento;, sem concluir o processo, como o Correio mostrou na edição desta quinta-feira (25/2). Interlocutores do Ministério dizem que os problemas começaram após a troca da empresa que faz a manutenção no software, na quinta-feira passada (18/2).
A primeira tentativa do Executivo local em extrair as informações ocorreu na segunda-feira (22/2). ;A pasta fez novo contato com o órgão federal, que não deu uma data de possível solução do problema;, informou a Secretaria de Saúde, em nota, no fim da tarde.
Aqui, o governo não utiliza plataformas paralelas ;a fim de ter um dado unificado com o governo federal;. ;Tão logo o sistema do Ministério da Saúde volte a operar plenamente, a secretaria fará a análise dos dados e divulgará à população do Distrito Federal;, explica outro trecho da nota enviada pelo GDF.
O Ministério da Saúde não comentou os problemas no sistema até a publicação desta reportagem. A pasta não confirmou nem desmentiu a troca da empresa prestadora do serviço de manutenção no software.